Bovespa tem mais um dia de tímida recuperação; dólar sobe
Os investidores continuam buscando ações que estão com os preços atraentes depois de a Bolsa ter caído bastante nos últimos dias, mas sem entusiasmo. Eles esperam que as incertezas a respeito do rumo da economia norte-americana, especialmente quanto a inflação, juros e aquecimento, sejam reduzidas consideravelmente. Até que isso aconteça, os estrangeiros se mantêm afastados e os locais também ficam cautelosos.
Hoje o mercado estava esperando ansiosamente, pela manhã, o pronunciamento de Ben Bernanke, presidente do Fed (Federal Reserve, banco central norte-americano), em um simpósio sobre integração econômica global. Esperava-se que ele falasse sobre a política monetária levada a cabo pela instituição --fonte de preocupação do mercado há cerca de quatro meses para o mercado financeiro--, porém o assunto não foi mencionado.
Nesse caso, não ter notícia é uma boa notícia, mas não foi suficiente para animar os investidores na Bolsa de Nova York, preocupados com o avanço dos preços do petróleo. O índice Dow Jones recuou 0,18%, para 11.284,05 pontos, e a Nasdaq (que reúne ações de empresas de tecnologia) teve alta de 0,15%, aos 2.140,52 pontos. O barril do petróleo teve alta de 0,18%, vendido a US$ 72,49, devido à formação de uma tempestade tropical no Golfo do México. Durante o dia, chegou a US$ 73,75.
Aos pequenos investidores, os especialistas continuam recomendando cautela.
O dólar comercial subiu 0,13%, vendido a R$ 2,157, enquanto o risco-país teve elevação de 1,33%, aos 229 pontos.
Na semana, a moeda norte-americana acumula valorização de 0,51%. O Banco Central realizou leilão de compra de divisas com corte a R$ 2,158, e os analistas esperam que as cotações variem entre R$ 2,13 e R$ 2,18 nos próximos dias.
Paralelo e turismo
O dólar paralelo ficou estável a R$ 2,35 e o turismo se manteve em R$ 2,25.
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