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Cidades/Geral
Sexta - 25 de Agosto de 2006 às 19:01
Por: Fabíola Cunha

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O ex-cabo da PM Hércules Araújo Agostinho negou, em audiência realizada hoje, ter participado do assassinato do empresário Mauro Sérgio Manhoso e disse ter sido “pressionado” por representantes do Ministério Público – o procurador Pedro Taques e o promotor Mauro Zaque – para criar a versão em que colocava João Arcanjo Ribeiro como mandante do crime e Célio Alves – foragido da justiça – como autor dos disparos que mataram Manhoso em outubro de 2000.

Agostinho disse ter sido visitado por Zaque e pelo secretário de Segurança e Justiça Pública, Célio Wilson de Oliveira, no dia em que foi preso. Outros encontros teriam acontecido entre Taques, Zaque e ele nos dois meses seguintes, em que foi convencido de que ao incriminar Arcanjo seria beneficiado com a delação premiada e não seria transferido para o presídio de segurança máxima de Presidente Bernardes (SP).

Agostinho também inocentou o comparsa Célio Alves, citado apenas para estabelecer um elo de ligação com Arcanjo.





Fonte: Olhar Direto

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