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Estado implanta serviços na assistência hospitalar para a hantavirose
A Secretaria de Estado de Saúde (Ses) implementa a assistência hospitalar, no enfrentamento à hantavirose no município de Tangará da Serra. O Estado passa a disponibilizar serviço de diálise peritonial, beneficiando pacientes com suspeita de hantavirose e outros pacientes com problema renal.
“Tangará da Serra já é referência na assistência de casos de hantavirose por possuir médicos especializados em diagnóstico e tratamento da doença. Esse novo serviço vai dar maior agilidade no atendimento aumentando as chances de sobrevivência do paciente. Ao mesmo tempo esses casos não necessitarão mais ser encaminhados à Cuiabá. Já no município de Campo Novo do Parecis o Estado está implantando leito de estabilização para suporte no monitoramento clínico da doença”, disse a superintendente de Vigilância em Saúde, Silvana Krüger.
Ainda como ação de controle da hantavirose a Secretaria de Saúde do Estado já viabilizou junto ao Ministério da Saúde (MS) a possibilidade da implantação do diagnóstico laboratorial, o que permitirá que os exames sejam feitos diretamente no Estado. Hoje o Ministério da Saúde só possui três laboratórios de referência para os exames: Evandro Chagas, no Pará, para onde são enviados os materiais de coleta de Mato Grosso, a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, e o Adolfo Lutz, em São Paulo. “A implantação da sorologia para hantavirose em Mato Grosso é mais um passo no processo de descentralização do MS no enfrentamento da hantavirose”, disse a superintendente.
Silvana explica que o aumento de casos focado na região Médio-Norte se deve as condições de clima seco, quente, baixa umidade do ar e surgimento de ventos que provocam muita poeira. Outro fator é a oportunidade de alimento farto oriundo da produção de grãos e cana de açúcar; Este último fator é favorável para a proliferação do roedor, além do desequilíbrio ecológico causado pela falta do predador natural.
No enfrentamento da atual situação o Estado e os municípios estão, juntos, desenvolvendo ações estratégicas acordadas com as normas de vigilância. As medidas orientadas são: desratização, desinfecção de ambientes propícios para a presença do rato (armazéns de grãos, silos, paióis e outros depósitos de alimentos), uso obrigatórios de protetores individuais no trabalho de armazenamento e colheita e na limpeza dos maquinários pertinentes. Na área de informação, prevenção e controle estão sendo distribuídos folderes e cartilhas.
A Superintendência de Vigilancia de Saúde do Estado já promoveu a capacitação dos profissionais de saúde, da região, para o enfrentamento da doença, com autoridades no assunto, e realizou fóruns para a população em geral, e públicos direcionados.
Uma outra investida do Estado no enfrentamento à hantavirose é o envolvimento das entidades civis organizadas, Secretarias municipais de Saúde e entidades representativas das atividades do setor rural, na busca de parceria com o Instituto de Defesa Agropecuário do Estado de Mato Grosso (Indea) e da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato) e na realização de ações casadas visando o controle da doença.
Silvana informa que está “prevista para ocorrer, no início do mês de setembro, mais uma ação integrada com todas essas entidades a fim de traçar as prioridades dos setores que o caso requer”.
Pesquisa
O Ministério da Saúde, em conjunto com o Estado de Mato Grosso, o Centro de Controle de Doenças de Atlanta, E.U. A, o Laboratório Evandro Chagas (Belém do Pará) e a Fundação Instituto Osvaldo Cruz (Fiocruz) dão início à segunda fase da pesquisa “Dinâmica Populacional de Roedores Silvestres”, na segunda quinzena de setembro. A pesquisa ajudará o Ministério da Saúde e o Estado de Mato Grosso a conhecer melhor o problema da hantavirose e de como enfrentá-lo.
“Desde 1999, ano em que foi diagnosticado o primeiro caso da doença, acreditava-se que apenas dois tipos de roedores transmissores circulavam por Mato Grosso. O encerramento da primeira fase da pesquisa apontou mais um tipo de roedor, o oryzomys, enquanto permanece apenas um vírus circulante, a Laguna Negra.”, disse o sanitarista referencia da hantavirose de Mato Grosso, Aparecido Alberto Marques.
Casos
De maio de 1999 a agosto de 2006 a Secretaria de Saúde do Estado recebeu notificação de 65 casos de Síndrome Cardiopulmonar por Hantavírus (SCPH) sendo que a maior parte desses casos (26 notificações) foram registrados no município de Campo Novo do Parecis. Desses 65 casos, 53% evoluíram para a cura e 47% para óbitos, ou seja, 30 mortes.
“Tangará da Serra já é referência na assistência de casos de hantavirose por possuir médicos especializados em diagnóstico e tratamento da doença. Esse novo serviço vai dar maior agilidade no atendimento aumentando as chances de sobrevivência do paciente. Ao mesmo tempo esses casos não necessitarão mais ser encaminhados à Cuiabá. Já no município de Campo Novo do Parecis o Estado está implantando leito de estabilização para suporte no monitoramento clínico da doença”, disse a superintendente de Vigilância em Saúde, Silvana Krüger.
Ainda como ação de controle da hantavirose a Secretaria de Saúde do Estado já viabilizou junto ao Ministério da Saúde (MS) a possibilidade da implantação do diagnóstico laboratorial, o que permitirá que os exames sejam feitos diretamente no Estado. Hoje o Ministério da Saúde só possui três laboratórios de referência para os exames: Evandro Chagas, no Pará, para onde são enviados os materiais de coleta de Mato Grosso, a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, e o Adolfo Lutz, em São Paulo. “A implantação da sorologia para hantavirose em Mato Grosso é mais um passo no processo de descentralização do MS no enfrentamento da hantavirose”, disse a superintendente.
Silvana explica que o aumento de casos focado na região Médio-Norte se deve as condições de clima seco, quente, baixa umidade do ar e surgimento de ventos que provocam muita poeira. Outro fator é a oportunidade de alimento farto oriundo da produção de grãos e cana de açúcar; Este último fator é favorável para a proliferação do roedor, além do desequilíbrio ecológico causado pela falta do predador natural.
No enfrentamento da atual situação o Estado e os municípios estão, juntos, desenvolvendo ações estratégicas acordadas com as normas de vigilância. As medidas orientadas são: desratização, desinfecção de ambientes propícios para a presença do rato (armazéns de grãos, silos, paióis e outros depósitos de alimentos), uso obrigatórios de protetores individuais no trabalho de armazenamento e colheita e na limpeza dos maquinários pertinentes. Na área de informação, prevenção e controle estão sendo distribuídos folderes e cartilhas.
A Superintendência de Vigilancia de Saúde do Estado já promoveu a capacitação dos profissionais de saúde, da região, para o enfrentamento da doença, com autoridades no assunto, e realizou fóruns para a população em geral, e públicos direcionados.
Uma outra investida do Estado no enfrentamento à hantavirose é o envolvimento das entidades civis organizadas, Secretarias municipais de Saúde e entidades representativas das atividades do setor rural, na busca de parceria com o Instituto de Defesa Agropecuário do Estado de Mato Grosso (Indea) e da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato) e na realização de ações casadas visando o controle da doença.
Silvana informa que está “prevista para ocorrer, no início do mês de setembro, mais uma ação integrada com todas essas entidades a fim de traçar as prioridades dos setores que o caso requer”.
Pesquisa
O Ministério da Saúde, em conjunto com o Estado de Mato Grosso, o Centro de Controle de Doenças de Atlanta, E.U. A, o Laboratório Evandro Chagas (Belém do Pará) e a Fundação Instituto Osvaldo Cruz (Fiocruz) dão início à segunda fase da pesquisa “Dinâmica Populacional de Roedores Silvestres”, na segunda quinzena de setembro. A pesquisa ajudará o Ministério da Saúde e o Estado de Mato Grosso a conhecer melhor o problema da hantavirose e de como enfrentá-lo.
“Desde 1999, ano em que foi diagnosticado o primeiro caso da doença, acreditava-se que apenas dois tipos de roedores transmissores circulavam por Mato Grosso. O encerramento da primeira fase da pesquisa apontou mais um tipo de roedor, o oryzomys, enquanto permanece apenas um vírus circulante, a Laguna Negra.”, disse o sanitarista referencia da hantavirose de Mato Grosso, Aparecido Alberto Marques.
Casos
De maio de 1999 a agosto de 2006 a Secretaria de Saúde do Estado recebeu notificação de 65 casos de Síndrome Cardiopulmonar por Hantavírus (SCPH) sendo que a maior parte desses casos (26 notificações) foram registrados no município de Campo Novo do Parecis. Desses 65 casos, 53% evoluíram para a cura e 47% para óbitos, ou seja, 30 mortes.
Fonte:
24HorasNews
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/280297/visualizar/
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