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Internacional
Sexta - 25 de Agosto de 2006 às 17:26

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O período de inscrição para as eleições presidenciais venezuelanas de 3 de dezembro terminou hoje com a apresentação de 23 candidatos que tentarão impedir a reeleição do presidente Hugo Chávez.

O Conselho Nacional Eleitoral anunciou em seu site que quatro dos candidatos terão que terminar de cumprir os requisitos de inscrição na próxima segunda-feira e que "as objeções contra alguma postulação" serão decididas em "no máximo 20 dias".

O organismo esclareceu que os que não estiverem de acordo com o veredicto que ditar poderão recorrer ao Supremo Tribunal de Justiça, como estabelece a lei que rege este processo.

As pesquisas de intenções de voto realizadas no início da campanha eleitoral, que começou em 1º de agosto, indicam o presidente Chávez como favorito, seguido pelos opositores Manuel Rosales e Benjamín Rausseo.

O humorista Rausseo anunciou esta semana que renunciará a sua candidatura a favor de Rosales se um mês antes das eleições não liderar as pesquisas como mais bem situado para derrotar Chávez.

A Direção de Estratégia da campanha de Rosales prevê que as pesquisas progressivamente confirmarão o opositor como o que possui mais probabilidade de vencer o presidente.

Rosales atribuiu o índice de 80% que Chávez alcançou em algumas pesquisas ao "medo". A equipe estratégica de Rosales considera um ótimo avanço o fato de ter começado a campanha com 35% de apoio.

Além de Chávez, Rosales e Rausseo, oficializaram suas candidaturas José Tineo, Carmelo Romano Pérez, Jesús Caldera Infante, Angel Irygoyen, Isbelia León, Homer Rodríguez, Alejandro José Suárez, Pedro Aranguren, Venezuela da Silva e Angel Blanco Soteldo, todos pouco conhecidos no cenário político venezuelano.

Lucrecia Contreras, Lourdes Santander, Brígida García, José Gregorio Hernández, Abade Vásquez, José Martínez, Luis Reyes, Alvaro Carrillo, Gerardo Guzmán, Eudes Vera e Orlando Fernández também disputarão a Presidência.

Além do setor antichavista que irá às urnas, há outro que decidiu promover a abstenção e não apoiar nenhum dos candidatos que enfrentarão Chávez.

Este setor está representado principalmente pelos radicais do Comando Nacional da Resistência e do partido social-democrata Ação Democrática, que durante 40 anos foi a principal legenda do país.

Cerca de 16 milhões de venezuelanos escolherão nas urnas o presidente que dirigirá o país entre 2007 e 2013.





Fonte: EFE

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