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Annan afirma que sucesso da Finul depende de "atores" do O. Médio
O secretário-geral comemorou que os países europeus tenham se comprometido a contribuir com "mais da metade" dos 15.000 soldados da Finul, e destacou, em particular, as contribuições da França, Itália e Espanha.
"Confiava muito em que a Europa assumiria sua responsabilidade e mostraria solidariedade ao povo libanês. Agora podemos começar a estabelecer juntos uma força crível", disse Annan, reivindicando que a mobilização comece em alguns "dias, não semanas".
Além disso, defendeu que o resto da comunidade internacional também "assuma sua responsabilidade", mostrou satisfação por países muçulmanos como Malásia, Indonésia e Bangladesh já tenham se comprometido a enviar tropas, e disse que está mantendo "contatos" sobre o assunto com o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan.
Canalizada a mobilização da força internacional, Annan disse que a atual conjuntura no sul do Líbano oferece "uma oportunidade única para transformar o fim de hostilidades em um cessar-fogo durável e em uma solução a longo prazo".
No entanto, Annan advertiu que a "maior preocupação é o contexto político" que cerca a missão internacional.
"A aplicação bem-sucedida e a estabilidade dependem criticamente da cooperação e apoio dos atores da região", disse Annan, que levará esta mensagem em seus encontros com autoridades do Líbano, de Israel e da ANP na próxima semana, e sondará também a atitude dos Governos da Síria e do Irã.
"Depois informarei ao Conselho de Segurança sobre como vejo a situação e como continuar", disse Annan, que especificou que o desarmamento da milícia xiita libanesa do Hisbolá previsto pela ONU não é tarefa das forças internacionais, mas precisa de um "acordo político" interno no Líbano.
"Os libaneses devem assumir suas responsabilidades e encontrar soluções nacionais", disse.
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