Cuiabá promove nesta sexta-feira palestra sobre hanseníase
No ano de 2005 foram registrados 3.618 casos novos da doença, o que corresponde uma média de 13 casos para cada 10.000 habitantes, alcançando um índice de 82% de cura e 12% no abandono ao tratamento. A meta da Secretaria é reduzir esse número para um caso em cada 10 mil habitantes o que preconiza o Ministério da Saúde, desse modo promovendo a cura da doença até alcançar a eliminação da hanseníase como problema de Saúde Pública no Estado. Durante o primeiro semestre de 2006, foram constatados cerca de 2.000 casos novos.
O que é a hanseníase A hanseníase é uma doença causada por uma bactéria, a Micobacterium leprae. É propagada quando uma pessoa portadora da doença fala, tosse ou mesmo respira muito próximo a alguém que não tem ainda a bactéria. Essa propagação só acontece quando a pessoa não está em tratamento. Assim que ela entra em tratamento, ela não transmite mais a hanseníase.
Alguns fatores, como o uso de água tratada, prática de saneamento básico, condições habitacionais confortáveis podem diminuir a ocorrência da doença. A migração elevada e as grandes periferias urbanas, onde a qualidade de vida é baixa, são fatores que podem facilitar a disseminação da hanseníase, mas não são as causas fundamentais de sua propagação. Atualmente a contaminação por hanseníase é creditada à uma fraqueza do sistema imunológico do seu portador e tem como principal característica a inflamação de terminações nervosas.
O tratamento é longo porque envolve dois tipos de portadores da doença: os transmissíveis e os não-transmissíveis. Para os doentes que transmitem a doença o tratamento demora um ano e consiste na ingestão de comprimidos de rifampicina, dapsona e clofazimina. Já para tratar os pacientes que não são transmissores da hanseníase são usados apenas comprimidos rifampicina e dapsona e o período é de apenas seis meses. O tratamento é feito pela pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e é totalmente gratuito.
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