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Núcleo da inflação no Japão registra alta de 0,2% em julho
O dado foi visto como mais um sinal de que o Japão conseguiu superar o período da deflação (queda de preços, que afeta a atividade econômica e provoca quedas de salários) e que a economia vem retomando seu ritmo de crescimento.
O resultado ficou abaixo dos 0,5% esperado pelos analistas, devido a dois fatores principais: o impacto maior que o esperado do novo sistema de cálculo adotado pelo Escritório Nacional de Estatísticas do Japão e a queda nos preços do setor de vestuário.
O novo sistema mudou o ano-base dos cálculos de 2005 para 2000, além de uma revisão na cesta de produtos, para refletir com maior precisão as tendências do consumo doméstico.
O chefe de gabinete do governo japonês, Shinzo Abe, disse que o fim da deflação está próximo, mas acrescentou que ainda não há mudança significativa na tendência dos indicadores econômicos.
Crescimento
A economia do Japão registrou expansão de 0,8% no segundo trimestre (dado anualizado) e de apenas 0,2% na comparação com o primeiro trimestre do ano.
O governo apontou a redução nas exportações e uma queda de gastos governamentais como as principais causas dos resultados, considerados fracos --a expectativa dos analistas era de 1,5% de crescimento anualizado e de 0,4% na comparação trimestral.
Juros
O Banco do Japão (banco central do país) manteve neste mês sua taxa de juros em 0,25%, depois de elevar a taxa para o atual patamar no mês passado. Outra alta de juros ainda neste ano, no entanto, não está descartada pelo banco.
A alta do mês passado foi a primeira modificação da taxa (que era de praticamente zero, 0,069%) desde 2001. A taxa zero de juros no país foi mantida até o mês passado para alavancar a economia japonesa, depois dos mais de dez anos de deflação que enfrentou.
O presidente do banco, Toshihiko Fukui, não descartou mais um aumento ainda neste ano e disse que o banco tem de ser flexível para lidar com os preços e com o cenário econômico geral do Japão.
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