Fundo investe R$ 40 milhões em pesquisas sobre algodão
Estes são alguns dos resultados alcançados graças ao esforço dos produtores e do governo estadual, que, ao criar, em 1997, o Facual e o Programa de Incentivo à Cultura do Algodão (Proalmat), investiu em pesquisas para buscar variedades mais produtivas, resistentes à doenças e pragas, treinamento de mão-de-obra e promoção do algodão mato-grossense.
Dados sobre as mudanças ocorridas na cultura do algodão mato-grossense nos últimos dez anos constam em dois livros – um técnico e outro institucional -, um DVD contendo três vídeos que o Facual e a Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa) divulgam ainda este ano.
As publicações mostram o novo perfil da cultura algodoeira com destaque para as pesquisas sobre doenças (manejo e prevenção), melhoramento genético para resistência às doenças e qualidade da fibra, e biotecnologia.
“Com recursos do Proalmat, o setor algodoeiro de Mato Grosso implantou um extenso programa de pesquisa e promoção do algodão, financiando um grande número de projetos. É preciso reforçar que tudo isso não teria se concretizado se não fosse a atuação
forte da Ampa que, pelas suas exemplares diretorias, ocupadas sempre por produtores preocupados com a coletividade, levaram a termo a consolidação da cultura de algodão mato-grossense”, sintetiza na apresentação do livro o presidente do Facual e tesoureiro da Ampa, Álvaro Salles. “A partir da sincronia desses esforços, a cotonicultura do Estado concretizou, em menos de uma década, um nível de organização considerado referência para toda a agricultura brasileira”, cita Salles.
O balanço de uma década – com depoimentos de produtores e lideranças empresarias – traz um histórico mostrando que até a década de 80 cultura do algodão em Mato Grosso era restrita a pequenas propriedades e com baixo uso de tecnologias. A partir de 1990, passa a ser exercida também por grandes empresários que utilizam técnicas modernas de agricultura em grandes extensões de área.
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