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Cidades/Geral
Sexta - 25 de Agosto de 2006 às 07:40

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Tragédia. Uma criança de apenas quatro anos de idade morreu carbonizada às 18 horas de ontem. A menina Carla Karine Nunes da Silva estava dentro da casa de nº 106 da Avenida Brasil no bairro Pascoal Ramos, região do Coxipó, na periferia de Cuiabá quando aconteceu a tragédia. Uma criança de sete meses e uma senhora de 80 cega anos foram retiradas de dentro da casa e escaparam da morte por milagre. No bairro, e em toda a região não existe, sequer um hidrante.

Além de matar a criança, as chamam também atingiram toda a casa de dois quartos, sala e cozinha. Patrícia Nunes da Silva Pinheiro, de 27 anos, dona da casa e tia de Carla, estava na sala com a criança de sete meses e uma senhora de 80 anos cega quando percebeu que o quarto onde estava a pequena Carla estava em chamas.

Apesar de ter tentado, Patrícia conseguiu salvar apenas a criança de colo e a idosa, mesmo assim ela ainda sofreu pequenas queimaduras. Toda a casa e os móveis foram destruídos pelas chamas em menos de uma hora.

Patrícia contou para investigadores da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP) que a pequena Carla estava brincando em cima da cama com uma caixa de fósforo. Inocentemente a menina riscou um palito, que caiu aceso e atingiu o colchão da cama. Com medo a garotinha correu para baixo da móvel e acabou sendo carbonizada.

"Ela estava brincando e teve ter acendido um palito quando o fogo começou pelo colchão. Com medo, ou do fogo ou de ser repreendida, a menina correu para baixo da cama e a tia dela não teve como salvá-la", disse um investigador da DHPP.

Hoje pela manhã, uma prima da vítima, uma menina de 10 anos, contou que Carla era bastante alegre e gostava de brincar com tudo. “Ela parecia uma louquinha. Fazia coisas incríveis”, disse a garoto, que completou: “A Carla morava o no interior e estava aqui na casa da minha tia passeando”.

Questionadas sobre a possibilidade da existência de um hidrante algumas pessoas foram assim: “Não sei o que isso. Não ouvi nem falar meu senhor”. “Não existe não. Não tem aqui no bairro, muito menos em toda essa região composta de dezenas de bairros.





Fonte: 24HorasNews

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