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Política brasileira passa por purificação, diz presidente do TSE
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Marco Aurélio de Mello, acha que a impugnação de candidaturas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio de Janeiro é um sinal de que a lei está sendo aplicada com maior rigor, o que indica um “período de purificação” da política brasileira.
“Estamos atravessando um quadro alvissareiro, no qual se busca uma correção de rumo e o cumprimento da lei com maior rigor”, afirmou o presidente do TSE, em entrevista a correspondentes da imprensa estrangeira em Brasília.
“É um período de purificação”, completou.
O motivo do rigor, na avaliação de Marco Aurélio de Mello, é a mudança de atitude provocada pelos escândalos que atingiram o governo e o Congresso, como o do mensalão, no ano passado, e dos sanguessugas, agora. “Os escândalos deixaram todo mundo perplexo”, afirmou.
Perfil moral
A decisão do TRE do Rio de Janeiro - que nesta quarta-feira proibiu quatro deputados acusados de envolvimento no esquema dos sanguessugas de se candidatar por não atenderem ao “perfil moral” necessário ao cargo, antes mesmo que se prove a culpa deles – é um sinal do maior rigor no cumprimento da lei, na avaliação do presidente do TSE.
“Estamos avançando”, diz ele, a partir de uma atuação maior da polícia, da imprensa e do Ministério Público. “Estamos exigindo dos que erraram que respondam (pelo que fizeram)”, afirmou.
Ele diz que o TSE ainda não recebeu qualquer recurso das candidaturas impugnadas.
Marco Aurélio de Mello prevê um debate jurídico em torno do princípio da presunção de inocência, garantido pela Constituição brasileira. O presidente do TSE diz que o Tribunal está preparado para votar todos os recursos antes das eleições, mas não acredita que o mesmo aconteça com o Supremo Tribunal Federal, que deve decidir eventuais recursos em última instância.
O presidente do TSE defendeu o voto facultativo e o financiamento público das campanhas eleitorais para nivelar a disputa e fortalecer os partidos políticos. “O voto é um direito, não um dever”, afirma.
Ele diz que, depois das eleições, o Congresso deveria começar um debate sobre esses temas. “Só compareceriam às urnas as pessoas conscientes da importância do voto”, acredita.
Mas a prova maior, diz ele, será o resultado das urnas, se os eleitores não votarem em políticos que são autores ou suspeitos de crimes. “A sociedade não é vítima do que está aí. Ela é autora. É hora do eleitor perceber o que quer”, afirmou.
Ele disse que se surpreendeu com o baixo número de parlamentares envolvidos no escândalo dos sanguessugas que renunciaram. Isso indica, na avaliação dele, uma aposta na impunidade.
“Estamos atravessando um quadro alvissareiro, no qual se busca uma correção de rumo e o cumprimento da lei com maior rigor”, afirmou o presidente do TSE, em entrevista a correspondentes da imprensa estrangeira em Brasília.
“É um período de purificação”, completou.
O motivo do rigor, na avaliação de Marco Aurélio de Mello, é a mudança de atitude provocada pelos escândalos que atingiram o governo e o Congresso, como o do mensalão, no ano passado, e dos sanguessugas, agora. “Os escândalos deixaram todo mundo perplexo”, afirmou.
Perfil moral
A decisão do TRE do Rio de Janeiro - que nesta quarta-feira proibiu quatro deputados acusados de envolvimento no esquema dos sanguessugas de se candidatar por não atenderem ao “perfil moral” necessário ao cargo, antes mesmo que se prove a culpa deles – é um sinal do maior rigor no cumprimento da lei, na avaliação do presidente do TSE.
“Estamos avançando”, diz ele, a partir de uma atuação maior da polícia, da imprensa e do Ministério Público. “Estamos exigindo dos que erraram que respondam (pelo que fizeram)”, afirmou.
Ele diz que o TSE ainda não recebeu qualquer recurso das candidaturas impugnadas.
Marco Aurélio de Mello prevê um debate jurídico em torno do princípio da presunção de inocência, garantido pela Constituição brasileira. O presidente do TSE diz que o Tribunal está preparado para votar todos os recursos antes das eleições, mas não acredita que o mesmo aconteça com o Supremo Tribunal Federal, que deve decidir eventuais recursos em última instância.
O presidente do TSE defendeu o voto facultativo e o financiamento público das campanhas eleitorais para nivelar a disputa e fortalecer os partidos políticos. “O voto é um direito, não um dever”, afirma.
Ele diz que, depois das eleições, o Congresso deveria começar um debate sobre esses temas. “Só compareceriam às urnas as pessoas conscientes da importância do voto”, acredita.
Mas a prova maior, diz ele, será o resultado das urnas, se os eleitores não votarem em políticos que são autores ou suspeitos de crimes. “A sociedade não é vítima do que está aí. Ela é autora. É hora do eleitor perceber o que quer”, afirmou.
Ele disse que se surpreendeu com o baixo número de parlamentares envolvidos no escândalo dos sanguessugas que renunciaram. Isso indica, na avaliação dele, uma aposta na impunidade.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/280530/visualizar/
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