Mulher e homem que matou amante dela são julgados
Os dois deveriam ser julgados no início do mês, mas o julgamento acabou adiado porque a juíza Mônica Catarina Perri de Siqueira estava fazendo um curso.
De acordo com o Ministério Público Estadual (MPE), os dois foram denunciados por homicídio duplamente qualificado – motivo torpe e recurso que dificultou a defesa por parte da vítima. Os dois réus estão presos desde janeiro deste ano.
Júlio confessou que foi contratado pela amante da vítima, a dona de casa Wanderléia Gomes da Silva, de 26 anos, por R$ 1.500. Ela queria se livrar do amante, que a estava pressionando para viverem juntos. O casal de amantes vivera uma tórrida paixão e decidiu se separar de seus respectivos cônjuges.
O plano, no entanto, não deu certo porque Wanderléia recuou. Ela se arrependeu da decisão de separar-se do marido, mas a esta altura Catarino já tinha se livrado da esposa e morava sozinho numa casa no Jardim União, em Cuiabá. Não agüentando a pressão do amante, ela contratou Júlio para a empreitada eliminar o amante que a importunava.
Segundo o delegado João Bosco de Barros, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) a elucidação do crime só foi possível porque o marido de Wanderléia a denunciou. Ao ser apontado por Júlio, foi localizado pela polícia e confessou o crime.
Wanderléia negou participação, mas ao ser detida, após a confissão do pedreiro, revelou que armou a trama que resultou na morte de Catarino.
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