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Negociadores japoneses viajam ao Chile otimistas mas cautelosos
Os funcionários japoneses que negociam o tratado de livre-comércio com o Chile viajam neste sábado rumo a Santiago esperando que a quarta rodada seja a definitiva, mas cautelosos diante das divergências.
A delegação terá 50 funcionários. A maior parte chegará no domingo. Na segunda-feira, eles retomarão os assuntos tratados na terceira rodada, realizada em Tóquio, no mês passado.
O Japão tenta assinar o seu segundo tratado de livre-comércio com um país latino-americano. Em abril, o acordo com o México fez um ano.
Os produtos agrícolas são o ponto de maior atrito, como já havia acontecido nas negociações com o México. O acesso a peixes, carnes e algumas frutas concentram as diferenças numa negociação que, para o Chile, com mais de 40 tratados no mundo todo, é o último dos grandes acordos de associação comercial.
Tóquio espera concluir logo as negociações e fixar a data para a assinatura, segundo disse à Efe um dos participantes da comitiva.
"Vamos otimistas, mas cautelosos", afirmou.
A delegação inclui parlamentares japoneses da liga de amizade com o Chile. Para eles, a pressa de assinar o acordo obedece a uma questão de calendário político. Eles temem que após a saída do primeiro-ministro Koizumi, em setembro, mudem as prioridades geográficas do país.
O candidato com mais opção de suceder a Koizumi, seu atual ministro porta-voz, Shinzo Abe, defende a expansão da economia japonesa na Ásia.
Os negociadores japoneses ressaltam, além disso, a estreita margem de manobra devido à pressão política dos agricultores japoneses.
No caso do México, algumas questões-chave da negociação, inclusive os derivados de carnes, ainda não foram resolvidos. "Uma situação semelhante com o Chile não é desejável", disseram as fontes.
O Japão se apresenta como um negociador "defensivo", dada sua carência de recursos naturais. Mas, nas negociações com o Chile, o setor automobilístico, responsável por cerca de 60% das exportações japonesas, mostra a sua força.
A Toyota e outros fabricantes querem que o Chile elimine as tarifas de 6% para seus carros sejam abolidas, como fez ao asinar um tratado com a Coréia do Sul.
A delegação terá 50 funcionários. A maior parte chegará no domingo. Na segunda-feira, eles retomarão os assuntos tratados na terceira rodada, realizada em Tóquio, no mês passado.
O Japão tenta assinar o seu segundo tratado de livre-comércio com um país latino-americano. Em abril, o acordo com o México fez um ano.
Os produtos agrícolas são o ponto de maior atrito, como já havia acontecido nas negociações com o México. O acesso a peixes, carnes e algumas frutas concentram as diferenças numa negociação que, para o Chile, com mais de 40 tratados no mundo todo, é o último dos grandes acordos de associação comercial.
Tóquio espera concluir logo as negociações e fixar a data para a assinatura, segundo disse à Efe um dos participantes da comitiva.
"Vamos otimistas, mas cautelosos", afirmou.
A delegação inclui parlamentares japoneses da liga de amizade com o Chile. Para eles, a pressa de assinar o acordo obedece a uma questão de calendário político. Eles temem que após a saída do primeiro-ministro Koizumi, em setembro, mudem as prioridades geográficas do país.
O candidato com mais opção de suceder a Koizumi, seu atual ministro porta-voz, Shinzo Abe, defende a expansão da economia japonesa na Ásia.
Os negociadores japoneses ressaltam, além disso, a estreita margem de manobra devido à pressão política dos agricultores japoneses.
No caso do México, algumas questões-chave da negociação, inclusive os derivados de carnes, ainda não foram resolvidos. "Uma situação semelhante com o Chile não é desejável", disseram as fontes.
O Japão se apresenta como um negociador "defensivo", dada sua carência de recursos naturais. Mas, nas negociações com o Chile, o setor automobilístico, responsável por cerca de 60% das exportações japonesas, mostra a sua força.
A Toyota e outros fabricantes querem que o Chile elimine as tarifas de 6% para seus carros sejam abolidas, como fez ao asinar um tratado com a Coréia do Sul.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/280594/visualizar/
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