Integrantes da Banda Calypso serão ouvidos em inquérito policial

Os integrantes da Banda Calypso, um dos maiores vendedores de CD do país, serão ouvidos no inquérito policial que apura a morte do dançarino Frank Maia Viana, 23, que trabalhava com o grupo.

Viana morreu na última segunda-feira (21), após quatro dias internado em uma UTI --na quinta-feira passada, ele havia caído do quarto andar de um hotel na cidade de Luziânia (GO), perto de Brasília.

Joelma, Chimbinha, músicos e dançarinos serão ouvidos em 14 de setembro. De acordo com o delegado do 1º DP de Luziânia, Nideu Chaves Jr., a polícia trabalha com a hipótese de acidente.

Segundo o boletim de ocorrência, Viana estava sentado na janela do quarto ocupado pelas dançarinas do grupo, que ensaiavam, quando se desequilibrou e caiu de uma altura de aproximadamente 16 metros. O dançarino foi levado para o hospital Santa Lúcia, em Brasília, com traumatismo craniano, torácico e pélvico.

O corpo de Viana foi enterrado no fim da tarde de terça-feira (22) no cemitério Max Dominni, em Belém (PA). Após a morte do bailarino, a banda divulgou uma nota oficial em que lamenta o ocorrido.

"Expressamos nossos profundos sentimentos de tristeza diante desta enorme perda e rogamos a Deus que o mantenha em um lugar de paz e luz condizente à alegria que semeou enquanto estava entre nós", diz o comunicado. "Querido Frank, leve consigo a nossa saudade e a certeza que cumpriu o seu papel com maestria e dignidade e que, apesar de sua breve jornada aqui na Terra, você foi um exímio discípulo de Jesus. Soube cativar todos nós com sua meiguice e encantou multidões com sua arte. Que Deus o tenha sempre ao seu lado. Saudades profundas da família Calypso. Joelma e Chimbinha", encerra a nota.