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Nacional
Quinta - 24 de Agosto de 2006 às 08:53

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A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) informou ontem que não está investigando a ligação entre presidiários do Primeiro Comando da Capital (PCC) e o PT. Reportagem da Folha de S.Paulo de quarta-feira afirmava que um inquérito havia sido aberto para apurar a ligação, com base em escutas telefônicas em que detentos ordenam atentados contra agentes penitenciários e políticos - "qualquer um, menos do PT".

Em nota enviada ao jornal ontem e divulgada à imprensa, a SSP informa que a investigação, conduzida pelo Departamento de Investigações Sobre o Crime Organizado (Deic), apura a autoria dos ataques à sociedade paulista.

"Como ficou sabendo da existência de interceptações telefônicas em que criminosos ordenavam ataques a políticos, a polícia pediu à Justiça para ter acesso a essas gravações", diz o comunicado.

A reportagem do jornal não diz quando o inquérito foi aberto, e a Secretaria de Segurança Pública do Estado informou que todos as investigações relacionadas ao crime organizado dizem respeito a atos criminosos praticados desde maio, quando estourou a primeira onda violência no Estado, e não ligações políticas.

Veja a nota na íntegra:

É falsa a informação de que a polícia de São Paulo investiga a existência de ligação entre presidiários de facção criminosa e militantes de partido político. A polícia abriu inquérito para investigar a autoria dos ataques, como informamos ontem ao repórter André Caramante, por escrito. Como ficou sabendo da existência de interceptações telefônicas em que criminosos ordenavam ataques a políticos, a polícia pediu à Justiça para ter acesso a essas gravações. O mais é especulação da reportagem. Aproveitamos para desmentir cabalmente que o secretário de Segurança, Saulo Abreu, tenha recebido essas gravações.





Fonte: Terra

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