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Internacional
Quinta - 24 de Agosto de 2006 às 04:52

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O primeiro-ministro libanês, Fouad Siniora, afirmou que "o Exército libanês é que vai tratar do Hisbolá e de suas armas", numa entrevista publicada hoje pelo jornal italiano "La Repubblica".

"Não cabe aos soldados internacionais fazer isto", disse Siniora, ao ser perguntado se o Exército libanês desarmaria a milícia.

O primeiro-ministro libanês lembrou que o Hisbolá é um partido político representado no Governo e que aceitou o plano de sete pontos apresentado às Nações Unidas, que "estabelece claramente a autoridade do Executivo".

O comando da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Finul), que agora está nas mãos da França, e pode passar para a Itália.

Siniora ressaltou que a decisão sobre o assunto não é sua. Mas reconheceu que "gostaria de ver um compromisso maior dos franceses, que sempre será bem-vindo".

Sobre a evolução da crise, o primeiro-ministro libanês opinou que "Israel entendeu com a guerra que a violência e as armas não são o caminho para garantir sua segurança".

"No Oriente Médio, o único caminho para a paz é o diálogo, devemos conversar. Mas quando os ministros de Israel fazem declarações belicosas, talvez só para acalmar uma opinião pública que se sente derrotada, não ajudam a construir o diálogo", acusou.




Fonte: EFE

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