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Para Alckmin reagir, FHC cobra firmeza contra PT
Nesta quarta-feira, um dia após pesquisa Datafolha indicar vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já no primeiro turno, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) cobrou da coordenação de campanha do tucano Geraldo Alckmin posição mais "incisiva" em relação às denúncias de corrupção envolvendo o governo federal.
Para Fernando Henrique, o caminho para alavancar a campanha de Alckmin, a pouco mais de um mês das eleições, depende de o PSDB e a oposição "esclarecerem" a população sobre a suposta gravidade das acusações contra o PT - as quais, segundo o ex-chefe de Estado, estão associadas a uma sensação de "impunidade".
"Há uma enorme sensação de impunidade e isso leva o povo à indiferença", afirmou. Para o ex-presidente, o eleitorado está assimilando a tese defendida pelo PT, segundo a qual as irregularidades petistas são as mesmas praticadas pelo PSDB e os demais partidos.
"Tenho horror a essa tese. Nós temos de repeli-la, porque ela significa o fim da política. É o liberou geral. Isso cria uma situação grave, porque a zona de intersecção entre o lícito e o ilícito fica muito confusa", garantiu.
FHC também negou ontem ter defendido o impeachment de Lula durante um seminário na última segunda-feira.
"Eu me referi ao passado, não pedi o impeachment agora", garantiu o ex-presidente em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo. Fernando Henrique Cardoso, porém, disse que, se Lula "levar a sério" suas declarações, "vai ter de se explicar". FHC se referiu à reação do presidente ao suposto pedido de impeachment - na ocasião, Lula disse que "não poderia levar a sério" o que seu antecessor dizia.
Fernando Henrique condenou ainda a declaração de Lula durante recente encontro com artistas, no Rio de Janeiro, no qual o presidente defendeu "solidariedade" para com os acusados no escândalo do "mensalão".
"Não tem de prestar solidariedade aos 'companheiros' envolvidos, tem de apurar. Tem de saber se fez ou não fez coisas erradas e, se fez, punir", alfinetou.
Para Fernando Henrique, o caminho para alavancar a campanha de Alckmin, a pouco mais de um mês das eleições, depende de o PSDB e a oposição "esclarecerem" a população sobre a suposta gravidade das acusações contra o PT - as quais, segundo o ex-chefe de Estado, estão associadas a uma sensação de "impunidade".
"Há uma enorme sensação de impunidade e isso leva o povo à indiferença", afirmou. Para o ex-presidente, o eleitorado está assimilando a tese defendida pelo PT, segundo a qual as irregularidades petistas são as mesmas praticadas pelo PSDB e os demais partidos.
"Tenho horror a essa tese. Nós temos de repeli-la, porque ela significa o fim da política. É o liberou geral. Isso cria uma situação grave, porque a zona de intersecção entre o lícito e o ilícito fica muito confusa", garantiu.
FHC também negou ontem ter defendido o impeachment de Lula durante um seminário na última segunda-feira.
"Eu me referi ao passado, não pedi o impeachment agora", garantiu o ex-presidente em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo. Fernando Henrique Cardoso, porém, disse que, se Lula "levar a sério" suas declarações, "vai ter de se explicar". FHC se referiu à reação do presidente ao suposto pedido de impeachment - na ocasião, Lula disse que "não poderia levar a sério" o que seu antecessor dizia.
Fernando Henrique condenou ainda a declaração de Lula durante recente encontro com artistas, no Rio de Janeiro, no qual o presidente defendeu "solidariedade" para com os acusados no escândalo do "mensalão".
"Não tem de prestar solidariedade aos 'companheiros' envolvidos, tem de apurar. Tem de saber se fez ou não fez coisas erradas e, se fez, punir", alfinetou.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/280894/visualizar/
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