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Saúde
Quinta - 24 de Agosto de 2006 às 01:56

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A prefeitura de Campo Novo do Parecis, onde sucessivos casos de contaminação por hantavírus podem ter causado a morte de três pessoas, conclamou ontem os veículos de comunicação da região para colaborar com a divulgação de informações sobre formas de prevenção à doença. Conforme o município, os últimos casos de hantavirose ocorridos ali causaram um alerta à população e, em determinadas unidades hospitalares da cidade, algumas pessoas teriam insistido sobre a possibilidade do diagnóstico da doença, até de forma hostil com relação às equipes.

Um dos médicos da cidade presente na coletiva da prefeitura, Lúcio Garcia Rosa, reforçou a afirmação de que a prevenção é a única arma no combate à hantavirose e explicou que não há muito o que fazer quando a pessoa chega a contrair o vírus. “O hemograma e o raio-x fazem parte de um protocolo de suspeita da hantavirose, mas são apenas uma forma de acompanharmos com mais atenção o paciente. Esses procedimentos, assim como qualquer outro, não garantem que a virose não vá evoluir para uma forma grave”.

De acordo com o médico, as chances de sobrevivência para quem adquire o hantavírus é de 50%. No entanto, ele explicou que nem todas as pessoas que adquirem o vírus apresentam a forma mais grave. “Temos casos em que a pessoa foi contaminada e nem chegou a ficar doente. A virose simplesmente não evoluiu”. O grau de intensidade da hantavirose varia de um organismo para outro, conforme a resposta do sistema imunológico da pessoa.




Fonte: Diário de Cuiabá

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