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Morango substitui manga
Bandejas de morango abaixo dos R$ 2 em Cuiabá. Com todo esse calor encontrar uma fruta de clima temperado a um preço acessível chega a ser até estranho. Durante muito tempo o morango foi sinônimo de requinte e elegância, entre outros adjetivos que faziam da imagem da fruta algo voltado para ocasiões especiais e de um teor elitizado.
Além dos supermercados, o morango é encontrado nas principais avenidas da cidade em bancas ao ar livre, entre abacaxis, laranjas, bananas e mexericas que perdem o brilho ao lado da cor atrativa do morango.
Nos últimos cinco anos, o morango ganhou as ruas e invadiu os lares cuiabanos. As donas-de-casa inseriram a fruta no cardápio e criaram várias formas de consumo. Com preços acessíveis à população, as bandejas têm tido grande aceitação -- apesar da procura ser considerada pelos ambulantes e comerciantes menor do que a registrada em 2005 --, gera renda para centenas de vendedores que aproveitam as frutas da estação para incrementar o orçamento.
O vendedor Ademar Rodrigues comercializa frutas no centro da Capital e afirma que o morango já conquistou o gosto do freguês cuiabano. “As pessoas compram não apenas pelo preço, mas porque gostam da fruta. Há alguns anos vender morango poderia parecer prejuízo em Cuiabá, mas atualmente quase todo mundo gosta”.
O ambulante afirma que há queda nas vendas, se comparado o atual período com o de 2005. Comercializando cerca de 20 caixas por dia ao preço de R$ 2,50 a bandeja, o vendedor afirma que o preço é o grande atrativo à popularização da fruta de clima temperado. “Antes, morango era só para ricos, agora não”, declara.
Para o presidente da rede de supermercados Modelo, Altair Magalhães, o morango ganhou espaço desde que produtores começaram a investir em tecnologia para ampliar a produção. Ele diz que o setor também se especializou nos processos de embalagem, logística e armazenagem, fatores que proporcionam mercados mais acessíveis. “Os produtores conseguiram uma melhora na qualidade da produção, com isso houve aumento de oferta e a queda de preço foi uma conseqüência”, explica. Segundo Magalhães, nos dias de promoção do supermercado, segunda e terça-feira, o volume de caixas de morango vendidas chega a 10 mil. “Podemos dizer que o morango já ganhou o gosto dos cuiabanos”. Nesta semana, a bandeja foi comercializada a R$ 2,29 no Modelo.
Magalhães diz que o comércio ambulante não afeta as vendas dos supermercados porque, em função do calor, a armazenagem é o ponto fraco dos vendedores de rua, que precisam correr contra o tempo para escoar o produto. “A vida útil do produto gira em torno de 7 a 10 dias, e no calor o perecimento é maior, com isso conquistamos clientes que exigem mais qualidade nos produtos”.
ORIGEM -- O Centro-Oeste é abastecido pela produção de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
Para o casal Rosimeire Gonçalves e Silvone Gonzaga -- que vende a fruta na porta do supermercado Modelo da Miguel Sutil --, a proximidade com a rede varejista não interfere no volume das vendas, porém ambos afirmam que a queda nas vendas este ano ultrapassa os 50%. “Vendíamos uma média de 40 a 50 caixas no ano passado, este ano a média não passa de 25 caixas por dia”, revela Gonzaga.
Entre os principais motivos apontados como motivadores da retração, a crise no agronegócio é apontada como a grande vilã. “Acho que a crise pela qual passa o Estado justifica a retração das vendas em geral”, avalia a ambulante.
MANGA -- Havia quem jogasse manga fora por conta da fartura da fruta na Capital, que em muitos casos nasce no quintal de casa. Atualmente, se compararmos com o morango na questão de preço, a manga torna-se nobre, já que seu preço nesse período pode ficar até 10 vezes mais alto que o do morango.
Além dos supermercados, o morango é encontrado nas principais avenidas da cidade em bancas ao ar livre, entre abacaxis, laranjas, bananas e mexericas que perdem o brilho ao lado da cor atrativa do morango.
Nos últimos cinco anos, o morango ganhou as ruas e invadiu os lares cuiabanos. As donas-de-casa inseriram a fruta no cardápio e criaram várias formas de consumo. Com preços acessíveis à população, as bandejas têm tido grande aceitação -- apesar da procura ser considerada pelos ambulantes e comerciantes menor do que a registrada em 2005 --, gera renda para centenas de vendedores que aproveitam as frutas da estação para incrementar o orçamento.
O vendedor Ademar Rodrigues comercializa frutas no centro da Capital e afirma que o morango já conquistou o gosto do freguês cuiabano. “As pessoas compram não apenas pelo preço, mas porque gostam da fruta. Há alguns anos vender morango poderia parecer prejuízo em Cuiabá, mas atualmente quase todo mundo gosta”.
O ambulante afirma que há queda nas vendas, se comparado o atual período com o de 2005. Comercializando cerca de 20 caixas por dia ao preço de R$ 2,50 a bandeja, o vendedor afirma que o preço é o grande atrativo à popularização da fruta de clima temperado. “Antes, morango era só para ricos, agora não”, declara.
Para o presidente da rede de supermercados Modelo, Altair Magalhães, o morango ganhou espaço desde que produtores começaram a investir em tecnologia para ampliar a produção. Ele diz que o setor também se especializou nos processos de embalagem, logística e armazenagem, fatores que proporcionam mercados mais acessíveis. “Os produtores conseguiram uma melhora na qualidade da produção, com isso houve aumento de oferta e a queda de preço foi uma conseqüência”, explica. Segundo Magalhães, nos dias de promoção do supermercado, segunda e terça-feira, o volume de caixas de morango vendidas chega a 10 mil. “Podemos dizer que o morango já ganhou o gosto dos cuiabanos”. Nesta semana, a bandeja foi comercializada a R$ 2,29 no Modelo.
Magalhães diz que o comércio ambulante não afeta as vendas dos supermercados porque, em função do calor, a armazenagem é o ponto fraco dos vendedores de rua, que precisam correr contra o tempo para escoar o produto. “A vida útil do produto gira em torno de 7 a 10 dias, e no calor o perecimento é maior, com isso conquistamos clientes que exigem mais qualidade nos produtos”.
ORIGEM -- O Centro-Oeste é abastecido pela produção de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
Para o casal Rosimeire Gonçalves e Silvone Gonzaga -- que vende a fruta na porta do supermercado Modelo da Miguel Sutil --, a proximidade com a rede varejista não interfere no volume das vendas, porém ambos afirmam que a queda nas vendas este ano ultrapassa os 50%. “Vendíamos uma média de 40 a 50 caixas no ano passado, este ano a média não passa de 25 caixas por dia”, revela Gonzaga.
Entre os principais motivos apontados como motivadores da retração, a crise no agronegócio é apontada como a grande vilã. “Acho que a crise pela qual passa o Estado justifica a retração das vendas em geral”, avalia a ambulante.
MANGA -- Havia quem jogasse manga fora por conta da fartura da fruta na Capital, que em muitos casos nasce no quintal de casa. Atualmente, se compararmos com o morango na questão de preço, a manga torna-se nobre, já que seu preço nesse período pode ficar até 10 vezes mais alto que o do morango.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/280922/visualizar/
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