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Polícia Brasil
Quinta - 24 de Agosto de 2006 às 01:36
Por: Andréia Fontes

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O Tribunal Regional Federal, 1ª Região, negou, por unanimidade, habeas corpus ao ex-contador de João Arcanjo Ribeiro, Luiz Alberto Dondo Gonçalves, preso desde o dia 05 de dezembro de 2002, quando foi deflagrada a Operação Arca de Noé.

Condenado a 34 anos de reclusão por operar ilegalmente instituição financeira, por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, Dondo teve sua pena reduzida para 7 anos e 8 meses no final de julho. A decisão, do TRF, ainda favoreceu João Arcanjo Ribeiro, Silvia Shirata e Nilson Teixeira, que ficaram com penas fixadas em 11 anos e 4 meses, 6 anos e 10 meses e 6 anos e 8 meses, respectivamente.

O advogado do réu, Ueber Roberto Carvalho, que trabalha para a progressão de regime de seu cliente em no máximo três meses, afirma que a decisão do TRF "não importa nada".

Quanto a possível transferência de Dondo para o presídio federal do Paraná, Catandúvas, o advogado afirma que seu cliente não vai. Carvalho cita que Dondo já foi incluído no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) por 2 vezes, no início da pena e, por isso, não poderá ser incluído novamente. Como o RDD é uma das condições para que os presos sejam transferidos para Catandúvas, o advogado afirma que Luiz Alberto Dondo continuará em Cuiabá.

Dondo é um dos 4 presos na operação Arca de Noé, dos 15 que tiveram prisão decretada, que continua preso. Além de Dondo, só estão atrás das grades João Arcanjo Ribeiro, o ex-cabo da Polícia Militar Hércules de Araújo Agostinho e o ex-cobrador de Arcanjo, João Leite. Leite já conseguiu progressão de regime, mas por causa de uma prisão preventiva decretada em Nova Mutum ele ainda não conseguiu ir para o regime semi-aberto.




Fonte: A Gazeta

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