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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Quinta - 24 de Agosto de 2006 às 01:09

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Dos 525 focos de incêndio registrados pelo satélite NOAA 12 Noite, na segunda-feira, dia 21, em Mato Grosso, sete foram detectados em Tangará da Serra. Os dados foram disponibilizados pelo CPTEC/INPE, caracterizando os focos com frente de fogo maior de 30 metros. Colniza foi o município que mais registrou focos nesta data, com 105 casos.

Entre 15 e 21 de agosto o levantamento aponta 1887 focos em Mato Grosso. Apesar do volume parecer elevado é bem menor do que o registrado no mesmo período do ano passado. Em 2005, entre os dias 15 e 21 de agosto foram detectados 2.962 focos de incêndio. Os números são do Centro de Gerenciamento e Riscos de Desastres – órgão ligado à Superintendência de Defesa Civil e Secretaria de Estado de Meio Ambiente.

Além dos incêndios florestais, uma grande preocupação da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros são os incêndios urbanos, aqueles em que moradores ateiam fogo nas folhas e gramas secas, como forma de limpeza dos quintais, mas que causam riscos à saúde das pessoas, com problemas respiratórios, principalmente nas crianças e nos idosos.

Na noite da última segunda-feira, um incêndio em terreno baldio localizado na avenida Tancredo Neves, causou susto aos moradores que tiveram suas casas ameaçadas pelo fogo. A intervenção do Corpo de Bombeiros que controlou o fogo, tranquilizou os vizinhos da área. A fumaça resultante do fogo cobriu boa parte da cohab Tarumã.

UMIDADE RELATIVA DO AR - Tangará da Serra registrou na segunda-feira, dia 21, uma pequena melhora da umidade relativa do ar. A comparação é feita com o último boletim divulgado pela Defesa Civil. No dia 17 a cidade marcava umidade relativa em 23% - índice considerado baixo demais. No dia 21 o índice registrado foi de 31%. Apesar da melhora, a avaliação é de que o índice continua abaixo do normal.

Umidade relativa do ar significa, em termos simplificados, quanto de água na forma de vapor existe na atmosfera no momento com relação ao total máximo que poderia existir, na temperatura observada. A umidade aumenta sempre que chove devido à evaporação que ocorre posteriormente. Em áreas florestadas ou próximo aos rios ou represas a umidade é sempre maior.

A baixa umidade do ar pode causar complicações respiratórias devido ao ressecamento de mucosas, sangramento pelo nariz, ressecamento da pele, irritação dos olhos, eletricidade estática nas pessoas e em equipamentos eletrônicos e o aumento do potencial de incêndios em pastagens e florestas.





Fonte: Diário da Serra

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