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Presidente de Israel pode renunciar após escândalo
Oficiais da Polícia Nacional começarão hoje o interrogatório do presidente de Israel, Moshé Katsav, acusado de assediar sexualmente duas funcionárias de sua residência e de favorecer conhecidos na concessão de indultos.
A investigação começou quando Katsav registrou queixa contra uma funcionária, "A", a quem acusava de chantagem. A polícia interrogou dezenas de empregados na residência presidencial, e agora o chefe de Estado pode ser obrigado a renunciar.
A funcionária, conhecida apenas pela inicial "A", ao ser interrogada sobre o suposto delito de chantagem, respondeu que foi obrigada pelo presidente a manter relações íntimas, ameaçada de perder o seu emprego caso recusasse.
Agentes policiais, com a autorização do assessor jurídico do Poder Executivo, Menachem Mazuz, confiscaram há dois dias o computador do presidente, que não pode proibir inspeções em sua residência, segundo a Lei Básica que rege suas funções.
Os advogados de Katsav, David Libaí e Zion Amir, acusam as autoridades policiais de vazar "sistematicamente" as informações de seus interrogatórios, com o aparente objetivo de forçar a renúncia do presidente.
Além disso, eles exigem a divulgação da gravação de um diálogo de "A" com Katsav, em que ela exigiria US$ 50 mil e um cargo de confiança na Presidência, ameaçando denunciar suas relações íntimas.
Segundo o jornal "Ha''aretz", Guila Katsav, a mulher do presidente, também seria interrogada pelos investigadores hoje.
O interrogatório, das 10h às 15h, pode continuar pelos próximos dias se os agentes policiais acharem necessário.
Caso sejam comprovadas as denúncias, se Katsav não renunciar, poderá ser destituído pelo Parlamento (Knesset).
O Ha'aretz afirma que um ponto-chave da investigação seria determinar se o medo de perder o emprego e de prejudicar suas possibilidades de ascensão foi um fator suficiente para obrigar as funcionárias a manter relações sexuais com Katsav.
A investigação começou quando Katsav registrou queixa contra uma funcionária, "A", a quem acusava de chantagem. A polícia interrogou dezenas de empregados na residência presidencial, e agora o chefe de Estado pode ser obrigado a renunciar.
A funcionária, conhecida apenas pela inicial "A", ao ser interrogada sobre o suposto delito de chantagem, respondeu que foi obrigada pelo presidente a manter relações íntimas, ameaçada de perder o seu emprego caso recusasse.
Agentes policiais, com a autorização do assessor jurídico do Poder Executivo, Menachem Mazuz, confiscaram há dois dias o computador do presidente, que não pode proibir inspeções em sua residência, segundo a Lei Básica que rege suas funções.
Os advogados de Katsav, David Libaí e Zion Amir, acusam as autoridades policiais de vazar "sistematicamente" as informações de seus interrogatórios, com o aparente objetivo de forçar a renúncia do presidente.
Além disso, eles exigem a divulgação da gravação de um diálogo de "A" com Katsav, em que ela exigiria US$ 50 mil e um cargo de confiança na Presidência, ameaçando denunciar suas relações íntimas.
Segundo o jornal "Ha''aretz", Guila Katsav, a mulher do presidente, também seria interrogada pelos investigadores hoje.
O interrogatório, das 10h às 15h, pode continuar pelos próximos dias se os agentes policiais acharem necessário.
Caso sejam comprovadas as denúncias, se Katsav não renunciar, poderá ser destituído pelo Parlamento (Knesset).
O Ha'aretz afirma que um ponto-chave da investigação seria determinar se o medo de perder o emprego e de prejudicar suas possibilidades de ascensão foi um fator suficiente para obrigar as funcionárias a manter relações sexuais com Katsav.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/281229/visualizar/
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