Pizzonia corre pela Champ Car no Canadá
"Obviamente, estou super contente com o convite do Paul Gentilozzi, que gostou da experiência que já teve comigo. Realmente ele me pegou de surpresa", disse o piloto de 25 anos, que havia participado da abertura do certame com esta mesma equipe.
Antonio Pizzonia participou do GP de Long Beach com o Lola/Cosworth/Bridgestone da Rocketsports, e mesmo tendo que ceder a sua vaga a partir da prova seguinte para o holandês Nick Pastorelli, que conseguiu um bom patrocínio em seu país, depois de dez etapas do campeonato ele ainda detém o melhor desempenho do time nesta temporada.
"Já se passaram vários meses desde a corrida nas ruas de Long Beach, que fiz com a equipe no começo do ano. Isso talvez me atrapalhe um pouco em relação à readaptação com o carro, mas estou feliz e confiante para mais esse desafio", afirma Pizzonia.
Na ocasião o brasileiro largou da 11ª posição, fez a sexta volta mais rápida da corrida, chegou a andar em quinto, mas depois que o motor de seu carro apagou em uma curva, ele acabou recebendo a bandeirada em décimo. Pizzonia tem acompanhado o desempenho da Rocketsports ao longo da temporada, e sabe que o time tem encontrado dificuldade nos pisos que tem muita ondulação, uma característica que é atenuada neste circuito de 4,36 km. Outro fator que pode colaborar com o brasileiro, é que ele já correu nesta pista em 2003, pela equipe Jaguar de Fórmula 1.
"Estou super ansioso em voltar a Montreal. É um circuito bom porque tem pontos de ultrapassagem. Lá a gente usa pouca pressão aerodinâmica, pois tem uma reta muito longa, mas também o freio é bastante exigido. Aliás, este foi o problema que tive lá na Fórmula 1", comentou confiante.
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