Programa de cotas da Unemat é apresentado em seminário nacional
Representando o reitor da Unemat, Taisir Karim, a professora Maristela Abadia Guimarães (ligada ao Núcleo de Estudos sobre Educação, Gênero, Relações Raciais e Alteridade- NEGRA) participou de audiência com a ministra da Secretaria Especial de Políticas para Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), Matilde Ribeiro.
Na ocasião, a professora falou sobre o programa de integração e inclusão étnico-racial adotado pela Unemat (PIIER/UNEMAT) e o desafio para a permanência desses acadêmicos cotistas nos bancos universitários.
Dentre os aspectos abordados no Seminário estão em pauta, a proposta de um curso de agronomia para quilombolas de todo o território nacional (em trâmite na SEPPIR), que poderá ser realizado em Vila Bela da Santíssima Trindade (MT), e o projeto de criação de uma rede no âmbito da pós-graduação stricto-sensu.
Participam do encontro, além de reitores de IES, representantes do Ministério da Educação, das secretarias especiais de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, de Direitos Humanos, de Políticas para as Mulheres e da União Nacional dos Estudantes (UNE).
Políticas afirmativas:
O Programa de Integração e Inclusão Étnico-racial da Unemat foi implantado em 2005 e reserva 25% do total das vagas oferecidas em cada edição do vestibular a candidatos de cor preta ou parda, que se auto-declararam negros.
De acordo com dados do Ministério da Educação (MEC), atualmente 41 universidades públicas brasileiras oferecem vagas a cotistas. Esse número pode aumentar. Tramita no Congresso Nacional o Projeto de Lei nº 73, de 1999, que reserva 50% das vagas em universidades públicas a alunos oriundos de escolas da rede pública.
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