Acusados de plano terrorista mostram indiferença

Os onze acusados de terem tentado fazer explodir aviões em pleno vôo entre Londres e os Estados Unidos compareceram pela primeira vez diante da Justiça inglesa nesta terça-feira, serenos, indiferentes, apesar da quantidade de fatos pelos quais são acusados.

Algumas palavras apenas, para confirmar suas identidades, suas datas de nascimento e seus endereços. Até mesmo um pequeno sorriso de um dos acusados para um parente que estava na parte do tribunal de Wesminster reservada ao público.

Se os procedimentos duraram cerca de quatro horas em razão dos detalhes formais, o comparecimento de cada um dos onze acusados - nove homens, uma mulher e um adolescente de 17 anos - durou apenas cinco minutos em média.

O acusados compareceram à corte em grupos de três ou dois ao banco dos réus, protegidos do público por uma espessa barreira de vidro. Ouviram atentamente a leitura das acusações contra eles sem esboçar reação.

O juiz Timothy Workman ouviu brevemente os argumentos da representante do Ministério Público, Susan Hemming, contra qualquer libertação sob fiança dos acusados, depois ele adiou o julgamento para 4 de setembro para os oito homens que teriam planos de embarcar nos aviões para fazê-los explodir, e para o final de agosto para os outros três acusados de ter uma participação menor.

Antes de serem retirados e levados para a prisão de segurança máxima londrina de Belmarsh, alguns dos acusados, escoltados por quatro ou cinco policiais, olharam rapidamente para suas famílias. Um deles fez um sinal com a cabeça a um parente, um outro sorriu fazendo um "O" com o seu polegar e o dedo indicador.