Taques cobra investimento de verbas federais enviadas a MT
O senador Pedro Taques (PDT-MT) usou a tribuna do Senado nesta quinta-feira (14) para cobrar do governo do Estado o investimento das verbas federais enviadas ao Mato Grosso por meio do Plano Nacional de Logística: Rodovias e Ferrovias.
Taques lembrou que estradas de várias regiões de Mato Grosso, que já eram precárias, ficaram intransitáveis depois das fortes chuvas das últimas semanas. O senador afirmou ainda que em algumas cidades a situação das estradas tem impedido a chegada de medicamentos, água, alimentos e gás de cozinha como em Porto dos Gaúchos, Juruena, Aripuanã, Confresa, Cotriguaçu, Ribeirãozinho, Alto Araguaia, Barra do Garças, Araguaína e Paranatinga.
Ele ressaltou ainda que apesar dos indicadores econômicos do Mato Grosso serem positivos e animadores, disse o senador, a infraestrutura de transportes está abandonada e carece de investimentos e melhorias. “A situação é de calamidade. Aliás, quatro municípios mato-grossenses já declararam estado de emergência pela precariedade das estradas”, disse ao lembrar que produtores rurais são os maiores prejudicados.
O senador destacou ainda que os problemas vão além dos atoleiros. Dezenas de pontes caíram ou foram danificadas no estado, impedindo inclusive o transporte de estudantes às escolas e de pessoas doentes às unidades de saúde.
“A nossa gente de Mato Grosso está pedindo ajuda. Em Cuiabá, um furacão de obras sem planejamento, sem cronograma, sem preocupação com o cotidiano de quem vive na cidade. No interior, a ausência completa do investimento na simples conservação do que já existe, do patrimônio que pertence ao povo mato-grossense. Isso não é falta de recursos, é falta de gestão, é falta de prioridade, é falta de planejamento, é falta de projetos. Conclamo e peço ao senhor governador que comece a agir”, discursou ele.
Outro lado – A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Comunicação do Estado para falar sobre os investimentos das verbas federais por meio do Plano Nacional de Logística, mas foi orientada a procurar a Secretaria Extraordinária Intermodal de Transporte, que por sua vez, disse não ter competência para tratar do assunto. (Com Agência Senado)
Comentários