Cotas em universidades indianas geram novos protestos
Médicos, estudantes de várias universidades de Nova Délhi e de colégios de Medicina se reuniram em uma rua do centro da capital indiana para pedir a imediata revogação da decisão, que o Governo proporá ao Parlamento esta semana.
Se a lei entrar em vigor, a cota nas instituições educacionais superaria a metade do total das vagas ofertadas, por isso os manifestantes anunciaram que recorrerão a qualquer extremo para forçar o Governo a não aprovar o projeto.
Quando o Governo anunciou sua intenção de elaborar o projeto de lei de aumento das cotas em 27%, há três meses, começaram as manifestações nos centros educacionais, que tiveram seu ponto alto com as greves em vários hospitais de diversas cidades, inclusive da capital do país.
"Embora ainda não se tenha decidido entrar em greve, mantemos nossas opções abertas, mas a greve seria o último recurso", afirmou Anil Sharma, porta-voz de uma associação de médicos.
Sharma acrescentou que os estudantes estão sendo mobilizados em todo o país e que em breve poderá ser organizado um protesto nacional.
A cota nas universidades é de atualmente 25% para as castas mais baixas e o projeto de lei pretende aumentar a 27% para outras castas também menos favorecidas.
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