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Iraque pressiona psique dos EUA e será tema eleitoral, diz Bush
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse nesta segunda-feira que a guerra no Iraque está provocando uma "tensão na psique" dos norte-americanos e admitiu que o conflito pode ser um dos principais temas da eleição de novembro, quando estará em jogo o controle do Congresso.
Ele disse também que não fará campanha pelo candidato republicano em Connecticut, onde o senador Joseph Lieberman perdeu as primárias dos Democratas neste mês, em grande parte devido ao seu apoio à guerra no Iraque.
Lieberman, candidato a vice-presidente pelo Partido Democrata em 2000, agora concorre como independente para manter sua vaga no Senado. Ele liderou a pesquisa da semana passada sobre o candidato democrata, o empresário Ned Lamont, que é contra a guerra.
A Casa Branca recusou-se a endossar o concorrente republicano, Alan Schlesinger.
Bush, cujas taxas de aprovação em algumas pesquisas caíram para os níveis mais baixos de todo o seu mandato, principalmente devido à guerra no Iraque, reconheceu que o conflito está influenciando os EUA.
"Às vezes fico frustrado, raramente surpreso. Às vezes fico feliz. Mas a guerra não é um período de alegria. Não são tempos felizes, são tempos de desafio e difíceis, e estão tensionando o espírito do nosso país, e eu entendo isso", disse Bush.
Uma pesquisa da CNN divulgada na segunda-feira mostrou que os índices de aprovação de Bush continuam fracos, apesar do aumento de dois pontos em relação à pesquisa realizada no início de agosto. Segundo a CNN, 42 por cento dos norte-americanos aprovam a conduta de Bush, comparados aos 57 por cento que desaprovam a maneira como ele conduz a Presidência.
Uma nova pesquisa USAToday/Gallup Poll também mostra Bush com 42 por cento de aprovação, no nível mais alto em seis meses desta sondagem. A pesquisa, feita na sexta-feira e no sábado, também mostra um aumento no apoio à maneira como lida com o terrorismo, para 55 por cento, no nível mais alto deste ano, disse o jornal USA Today.
PATRIOTISMO E IRAQUE
Bush disse que vai continuar desafiando os democratas, que pedem uma retirada rápida das tropas dos EUA do Iraque.
"Nunca vou questionar o patriotismo de alguém que discorde de mim", disse Bush. "Mas tenho todo o direito, e meu governo também, de deixar claro quais serão as consequências".
Ele argumenta que uma saída prematura do Iraque pode fortalecer grupos como a Al Qaeda no Oriente Médio e provocar ataques contra os EUA.
Os democratas afirmam que o orçamento militar e federal dos EUA foi afetado pela luta prolongada e que a violência interna no Iraque pode provocar uma guerra civil.
"A psique norte-americana não é o problema", disse John Kerry, senador por Massachusetts e candidato a presidente pelo Partido Democrata em 2004. "O problema é a política desastrosa do governo para o Iraque".
Os democratas podem retomar o controle da Câmara e do Senado dos EUA na próxima eleição. Bush aconselhou os candidatos a manterem o foco em temas de segurança nacional e economia.
"Eu falaria sobre economia e segurança nacional. Mas como não vou disputar, só posso servir como conselheiro para quem está concorrendo", disse Bush.
Ele disse também que não fará campanha pelo candidato republicano em Connecticut, onde o senador Joseph Lieberman perdeu as primárias dos Democratas neste mês, em grande parte devido ao seu apoio à guerra no Iraque.
Lieberman, candidato a vice-presidente pelo Partido Democrata em 2000, agora concorre como independente para manter sua vaga no Senado. Ele liderou a pesquisa da semana passada sobre o candidato democrata, o empresário Ned Lamont, que é contra a guerra.
A Casa Branca recusou-se a endossar o concorrente republicano, Alan Schlesinger.
Bush, cujas taxas de aprovação em algumas pesquisas caíram para os níveis mais baixos de todo o seu mandato, principalmente devido à guerra no Iraque, reconheceu que o conflito está influenciando os EUA.
"Às vezes fico frustrado, raramente surpreso. Às vezes fico feliz. Mas a guerra não é um período de alegria. Não são tempos felizes, são tempos de desafio e difíceis, e estão tensionando o espírito do nosso país, e eu entendo isso", disse Bush.
Uma pesquisa da CNN divulgada na segunda-feira mostrou que os índices de aprovação de Bush continuam fracos, apesar do aumento de dois pontos em relação à pesquisa realizada no início de agosto. Segundo a CNN, 42 por cento dos norte-americanos aprovam a conduta de Bush, comparados aos 57 por cento que desaprovam a maneira como ele conduz a Presidência.
Uma nova pesquisa USAToday/Gallup Poll também mostra Bush com 42 por cento de aprovação, no nível mais alto em seis meses desta sondagem. A pesquisa, feita na sexta-feira e no sábado, também mostra um aumento no apoio à maneira como lida com o terrorismo, para 55 por cento, no nível mais alto deste ano, disse o jornal USA Today.
PATRIOTISMO E IRAQUE
Bush disse que vai continuar desafiando os democratas, que pedem uma retirada rápida das tropas dos EUA do Iraque.
"Nunca vou questionar o patriotismo de alguém que discorde de mim", disse Bush. "Mas tenho todo o direito, e meu governo também, de deixar claro quais serão as consequências".
Ele argumenta que uma saída prematura do Iraque pode fortalecer grupos como a Al Qaeda no Oriente Médio e provocar ataques contra os EUA.
Os democratas afirmam que o orçamento militar e federal dos EUA foi afetado pela luta prolongada e que a violência interna no Iraque pode provocar uma guerra civil.
"A psique norte-americana não é o problema", disse John Kerry, senador por Massachusetts e candidato a presidente pelo Partido Democrata em 2004. "O problema é a política desastrosa do governo para o Iraque".
Os democratas podem retomar o controle da Câmara e do Senado dos EUA na próxima eleição. Bush aconselhou os candidatos a manterem o foco em temas de segurança nacional e economia.
"Eu falaria sobre economia e segurança nacional. Mas como não vou disputar, só posso servir como conselheiro para quem está concorrendo", disse Bush.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/281460/visualizar/
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