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Coréia do Norte ameaça reagir a manobras de Coréia do Sul e EUA
A Coréia do Norte condenou hoje as manobras militares iniciadas na véspera pelos Estados Unidos e pela Coréia do Sul, afirmou que equivalem a "um ato de guerra" e reivindicou seu direito de se defender com "ações preventivas".
Em declaração transmitida pela Agência Central de Notícias da Coréia do Norte (KCNA), o Exército Popular afirmou que as manobras conjuntas tornam "nulo e inválido" o armistício assinado em 1953.
A Coréia do Norte "se reserva o direito de promover ações preventivas para se defender dos seus inimigos num momento-chave, no qual cresce a necessidade de aprofundar a capacidade defensiva", afirmou o comunicado.
"As manobras militares são uma clara ameaça e chantagem militar e um ato de guerra que vai além da violação do tratado do armistício, sem garantia de que os exercícios não vão se tornar reais", acusou o comunicado emitido em nome do porta-voz do representante do exercito norte-coreano em Panmunjom.
Os exercícios militares conjuntos acontecem em território sul-coreano e incluem manobras de campo e jogos de guerra virtuais por computador. As manobras de 12 dias reúnem cerca de 20 mil soldados americanos e sul-coreanos.
Manobras anuais são feitas desde 1975. Nos últimos anos, a capacidade tecnológica de criar cenários de guerra simulados por computador tem ganhado mais importância que os próprios exercícios físicos dos soldados.
Segundo o comando americano na Coréia do Sul, citado pela agência "Yonhap", a experiência militar pretende apontar as melhores estratégias para defender a península coreana em caso de um eventual ataque. O comando militar sul-coreano avisou no mês passado à Coréia do Norte que promoveria o exercício.
O regime norte-coreano já tinha qualificado ontem os exercícios conjuntos como "grave provocação militar" e "uma perigosa aventura que põe a situação na península coreana à beira da guerra".
Na última semana, a revelação dos supostos planos da Coréia do Norte de promover um teste nuclear subterrâneo causou fortes reações. A rede de televisão americana ABC citou um funcionário do Departamento de Estado para dizer que a inteligência dos EUA havia detectado "um movimento suspeito de veículos" num local que os norte-coreanos poderiam usar para testes.
Em fevereiro de 2005, a Coréia do Norte reconheceu que dispunha de armas nucleares. No dia 5 de julho, disparou sete mísseis balísticos de testes, um deles de longo alcance.
Além disso, a Coréia do Norte boicota desde novembro as conversas multilaterais na China, com a participação de Coréia do Sul, Japão, Rússia e EUA, para desativar seu arsenal nuclear.
Em declaração transmitida pela Agência Central de Notícias da Coréia do Norte (KCNA), o Exército Popular afirmou que as manobras conjuntas tornam "nulo e inválido" o armistício assinado em 1953.
A Coréia do Norte "se reserva o direito de promover ações preventivas para se defender dos seus inimigos num momento-chave, no qual cresce a necessidade de aprofundar a capacidade defensiva", afirmou o comunicado.
"As manobras militares são uma clara ameaça e chantagem militar e um ato de guerra que vai além da violação do tratado do armistício, sem garantia de que os exercícios não vão se tornar reais", acusou o comunicado emitido em nome do porta-voz do representante do exercito norte-coreano em Panmunjom.
Os exercícios militares conjuntos acontecem em território sul-coreano e incluem manobras de campo e jogos de guerra virtuais por computador. As manobras de 12 dias reúnem cerca de 20 mil soldados americanos e sul-coreanos.
Manobras anuais são feitas desde 1975. Nos últimos anos, a capacidade tecnológica de criar cenários de guerra simulados por computador tem ganhado mais importância que os próprios exercícios físicos dos soldados.
Segundo o comando americano na Coréia do Sul, citado pela agência "Yonhap", a experiência militar pretende apontar as melhores estratégias para defender a península coreana em caso de um eventual ataque. O comando militar sul-coreano avisou no mês passado à Coréia do Norte que promoveria o exercício.
O regime norte-coreano já tinha qualificado ontem os exercícios conjuntos como "grave provocação militar" e "uma perigosa aventura que põe a situação na península coreana à beira da guerra".
Na última semana, a revelação dos supostos planos da Coréia do Norte de promover um teste nuclear subterrâneo causou fortes reações. A rede de televisão americana ABC citou um funcionário do Departamento de Estado para dizer que a inteligência dos EUA havia detectado "um movimento suspeito de veículos" num local que os norte-coreanos poderiam usar para testes.
Em fevereiro de 2005, a Coréia do Norte reconheceu que dispunha de armas nucleares. No dia 5 de julho, disparou sete mísseis balísticos de testes, um deles de longo alcance.
Além disso, a Coréia do Norte boicota desde novembro as conversas multilaterais na China, com a participação de Coréia do Sul, Japão, Rússia e EUA, para desativar seu arsenal nuclear.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/281491/visualizar/
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