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Artistas declaram apoio a Lula após encontro no Rio
Praticamente todos os artistas presentes em uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na noite de segunda-feira, saíram do convencidos de que o voto no candidato petista à reeleição na eleição deste ano é a decisão mais acertada.
"Algumas coisas criaram dúvidas na gente. O que aparece são as coisas ruins, mas muitas coisas boas aconteceram e a esperança nasceu de novo", disse o cantor e compositor Geraldo Azevedo aos jornalistas.
Segundo a sambista Alcione, o presidente fez um relato de seu governo aos artistas, mostrou as coisas que país teria conquistado em seu governo e as que "está pronto para conquistar" em um eventual segundo mandato.
"Temos mais é que votar nele e é o povo brasileiro que vai elegê-lo. Lula é uma pessoa verdadeira e ninguém engana o povo."
O teatrólogo Augusto Boal foi um dos que mais se ateve à questão cultural. Ele disse ter sido inicialmente contra a escolha de Gilberto Gil, anfitrião do encontro, para o Ministério da Cultura, pois achava a função muito administrativa.
"O melhor achado no terreno da cultura foi o convite para o Gilberto Gil ser o ministro. Sempre falávamos que o povo precisava ter acesso à cultura, mas é preciso também que o povo mostre sua cultura, e Gil fez isso com os Pontos de Cultura", disse em uma referência aos centros culturais criados pelo ministro.
O produtor de cinema Luiz Carlos Barreto disse que a reunião foi acima de suas expectativas e que Gil prometeu ampliar a ação cultural do governo.
"Ele anunciou a criação do tíquete lazer e cultura, semelhante ao tíquete alimentação a ser distribuído pelas empresas com base na Lei Rouanet (que garante incentivos às empresas que patrocinam produções e eventos culturais)."
Segundo Boal, entre 40 e 50 mil pessoas vão receber o tíquete. "Isso é transcendental em termos de cultura, é uma idéia luminosa que abre caminho para a cultura ser uma indústria auto sustentável. A atriz Letícia Sabatella apontou o encontro como a melhor oportunidade para colher informação confiável.
"Pela campanha em si, é mais difícil", disse. "Todos nós passamos por um momento difícil, mas entendemos que esse é o começo de um processo político", disse a atriz referindo-se às crises enfrentadas pelo governo Lula.
Ela contou que vota em Lula e no PT desde os 16 anos, mas evitou declarar seu voto nas eleições de outubro.
Os participantes da reunião contaram que Lula fez uma homenagem ao músico Wagner Tiso, primeiro artista a defendê-lo publicamente em meio à crise que atingiu o governo.
Ao sair da reunião, Tiso defendeu intransigentemente o governo e defendeu a necessidade de uma reforma política.
"Ele (Lula) tem que costurar apoios e colocar a ideologia dele", afirmou acrescentando continuar eufórico com o governo Lula. "Lutei muitos anos pela maturidade do PT. Estou indignado com os indignados."
O cantor Zeca Pagodinho fez uma das defesas mais enfáticas da inocência de Lula na crise. "Ele encontrou o bagulho entupido, para desentupir leva tempo", disse.
Segundo a sambista Alcione, o presidente fez um relato de seu governo aos artistas, mostrou as coisas que país teria conquistado em seu governo e as que "está pronto para conquistar" em um eventual segundo mandato.
"Temos mais é que votar nele e é o povo brasileiro que vai elegê-lo. Lula é uma pessoa verdadeira e ninguém engana o povo."
O teatrólogo Augusto Boal foi um dos que mais se ateve à questão cultural. Ele disse ter sido inicialmente contra a escolha de Gilberto Gil, anfitrião do encontro, para o Ministério da Cultura, pois achava a função muito administrativa.
"O melhor achado no terreno da cultura foi o convite para o Gilberto Gil ser o ministro. Sempre falávamos que o povo precisava ter acesso à cultura, mas é preciso também que o povo mostre sua cultura, e Gil fez isso com os Pontos de Cultura", disse em uma referência aos centros culturais criados pelo ministro.
O produtor de cinema Luiz Carlos Barreto disse que a reunião foi acima de suas expectativas e que Gil prometeu ampliar a ação cultural do governo.
"Ele anunciou a criação do tíquete lazer e cultura, semelhante ao tíquete alimentação a ser distribuído pelas empresas com base na Lei Rouanet (que garante incentivos às empresas que patrocinam produções e eventos culturais)."
Segundo Boal, entre 40 e 50 mil pessoas vão receber o tíquete. "Isso é transcendental em termos de cultura, é uma idéia luminosa que abre caminho para a cultura ser uma indústria auto sustentável. A atriz Letícia Sabatella apontou o encontro como a melhor oportunidade para colher informação confiável.
"Pela campanha em si, é mais difícil", disse. "Todos nós passamos por um momento difícil, mas entendemos que esse é o começo de um processo político", disse a atriz referindo-se às crises enfrentadas pelo governo Lula.
Ela contou que vota em Lula e no PT desde os 16 anos, mas evitou declarar seu voto nas eleições de outubro.
Os participantes da reunião contaram que Lula fez uma homenagem ao músico Wagner Tiso, primeiro artista a defendê-lo publicamente em meio à crise que atingiu o governo.
Ao sair da reunião, Tiso defendeu intransigentemente o governo e defendeu a necessidade de uma reforma política.
"Ele (Lula) tem que costurar apoios e colocar a ideologia dele", afirmou acrescentando continuar eufórico com o governo Lula. "Lutei muitos anos pela maturidade do PT. Estou indignado com os indignados."
O cantor Zeca Pagodinho fez uma das defesas mais enfáticas da inocência de Lula na crise. "Ele encontrou o bagulho entupido, para desentupir leva tempo", disse.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/281505/visualizar/
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