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Governo espera solução rápida para gasoduto da Petrobras ocupado
O Governo brasileiro disse hoje que espera das autoridades bolivianas um rápido acordo com os índios guaranis que ocuparam uma instalação de controle de um dos ramais que alimentam o gasoduto pelo qual o Brasil importa gás natural da Bolívia.
"O Governo brasileiro acredita que as negociações permitirão uma retirada dos ocupantes em breve e o restabelecimento das condições necessárias para o funcionamento normal do gasoduto", diz um comunicado divulgado hoje pelo Ministério de Relações Exteriores.
Segundo a nota, o Governo acompanha atentamente as negociações entre o ministro de Desenvolvimento Rural da Bolívia, Hugo Salvatierra, e os líderes da comunidade indígena que ocuparam as estações de controle do gasoduto Yacuíba-Rio Grande.
O ramal alimenta o gasoduto pelo qual o Brasil recebe diariamente cerca de 24 milhões de metros cúbicos de gás natural boliviano, praticamente a metade de seu consumo.
A central ocupada pertence à empresa Transierra, que é administrada pela Petrobras e tem participação da hispano-argentina Andina e da francesa Total.
Autoridades brasileiras e bolivianas garantem que, até agora, os índios não fecharam as válvulas do gasoduto, como vêm ameaçando.
Portanto, o fornecimento de gás para o Brasil continua normal.
A instalação foi ocupada no sábado por cerca de 250 guaranis.
Durante vários dias eles haviam mantido um cerco, reivindicando da Transierra uma indenização de cerca de US$ 9 milhões de dólares em projetos de desenvolvimento.
Segundo porta-vozes do Governo boliviano, havia um acordo para pagar o total em cotas. Mas os índios agora exigem um pagamento único, em dinheiro.
Em declarações a jornalistas, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, afirmou que "a situação crítica tem que ser resolvida pelo Governo boliviano". Mas ele admitiu que a Transierra poderá voltar a negociar com os litigantes.
"Os índios e a Transierra têm um acordo de investimento em projetos de 20 anos. A discussão sobre eles tem que ser entre a empresa e os guaranis", afirmou.
Gabrielli descartou uma possível interrupção no fornecimento de gás boliviano.
"O Governo brasileiro acredita que as negociações permitirão uma retirada dos ocupantes em breve e o restabelecimento das condições necessárias para o funcionamento normal do gasoduto", diz um comunicado divulgado hoje pelo Ministério de Relações Exteriores.
Segundo a nota, o Governo acompanha atentamente as negociações entre o ministro de Desenvolvimento Rural da Bolívia, Hugo Salvatierra, e os líderes da comunidade indígena que ocuparam as estações de controle do gasoduto Yacuíba-Rio Grande.
O ramal alimenta o gasoduto pelo qual o Brasil recebe diariamente cerca de 24 milhões de metros cúbicos de gás natural boliviano, praticamente a metade de seu consumo.
A central ocupada pertence à empresa Transierra, que é administrada pela Petrobras e tem participação da hispano-argentina Andina e da francesa Total.
Autoridades brasileiras e bolivianas garantem que, até agora, os índios não fecharam as válvulas do gasoduto, como vêm ameaçando.
Portanto, o fornecimento de gás para o Brasil continua normal.
A instalação foi ocupada no sábado por cerca de 250 guaranis.
Durante vários dias eles haviam mantido um cerco, reivindicando da Transierra uma indenização de cerca de US$ 9 milhões de dólares em projetos de desenvolvimento.
Segundo porta-vozes do Governo boliviano, havia um acordo para pagar o total em cotas. Mas os índios agora exigem um pagamento único, em dinheiro.
Em declarações a jornalistas, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, afirmou que "a situação crítica tem que ser resolvida pelo Governo boliviano". Mas ele admitiu que a Transierra poderá voltar a negociar com os litigantes.
"Os índios e a Transierra têm um acordo de investimento em projetos de 20 anos. A discussão sobre eles tem que ser entre a empresa e os guaranis", afirmou.
Gabrielli descartou uma possível interrupção no fornecimento de gás boliviano.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/281509/visualizar/
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