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Repórter News - reporternews.com.br
Internacional
Sábado - 19 de Agosto de 2006 às 12:20

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O ministro de Defesa libanês, Elias Murr, disse hoje que seu país "revisará" o posicionamento do Exército no sul do país se "as agressões israelenses" continuarem, informou a emissora "A Voz do Líbano".

"O que Israel fez foi uma tentativa para que o Hisbolá lance seus projéteis contra Israel para que assim o Exército israelense possa atacar o Exército do Líbano", disse o ministro, que qualificou a operação militar lançada hoje por Israel no vale do Bekaa, no leste do Líbano, de "violação flagrante" do cessar-fogo. Murr ameaçou "modificar os planos do posicionamento do Exército libanês no sul do país", que começou na quinta-feira quando as primeiras unidades militares tomaram posições ao sul do rio Litani.

Além disso, o ministro libanês exigiu "uma explicação" sobre o que ocorreu hoje em Budai, onde foram registrados confrontos entre milicianos do Hisbolá e tropas israelenses que penetraram em território libanês.

A resolução 1701 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que entrou em vigor na segunda-feira passada com o cessar-fogo entre Israel e o Hisbolá, estipula que 15 mil soldados do Exército libanês se posicionem ao sul do rio Litani e sejam os encarregados de controlar essa área, até então reduto do Hisbolá.

Os militares libaneses contarão com o apoio da renovada Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Finul), já que a resolução 1701 assinala que seus efetivos, atualmente cerca de 2 mil, devem chegar a 15 mil soldados.




Fonte: EFE

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