Chirac: Finul deve ser equilibrada e com ampla presença militar
Chirac conversou hoje por telefone com os primeiros-ministros da Itália, Romano Prodi; Turquia, Recep Erdogan, e Finlândia, Matti Vanhanen, segundo um comunicado da Presidência da República.
O eixo destas conversas foi a operação de reforço da Finul, que deveria passar dos 2 mil soldados atuais para 15 mil, com base no respaldo da comunidade internacional ao posicionamento do Exército libanês no sul do país após o fim das hostilidades entre Israel e a milícia Hisbolá.
Chirac enfatizou que é "indispensável" que exista um equilíbrio na repartição de contingentes nacionais na Finul.
"Deve refletir o compromisso de toda a comunidade internacional e, em particular, dos países europeus", afirmou o presidente francês, que acrescentou que é necessário determinar o tipo de missão que a força interina reforçada terá, assim como suas prerrogativas e a cadeia de comando.
A França conta atualmente com 200 soldados na Finul e na quinta-feira anunciou o envio urgente de outros 200 que chegarão ao Líbano neste fim de semana, com o objetivo de facilitar o posicionamento do Exército libanês no sul do país.
Além disso, Paris afirmou que está disposto a manter seu dispositivo com vários navios e um total de 1.700 militares, que nas últimas semanas garantiu as operações de repatriação de milhares de franceses e outros ocidentais que queriam abandonar o Líbano.
O anúncio não satisfez os desejos de algumas autoridades das Nações Unidas assim como dos Estados Unidos, que atribuem à França um papel de liderança na missão, devido à relação histórica e política estreita que Paris mantém com Beirute.
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