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Internacional
Sábado - 19 de Agosto de 2006 às 03:40

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Uma testemunha da autópsia da princesa Diana negou que ela estivesse grávida no momento de sua morte, como afirma o dono das lojas de departamento Harrods, o milionário egípcio Mohammed Al-Fayed.

Robert Thompson, diretor de um necrotério de Londres, onde o corpo foi examinado, negou a gravidez num depoimento para o documentário "Quem matou Diana?", que a televisão britânica Sky One vai transmitir na segunda-feira. Parte do seu conteúdo foi antecipada nesta sábado pela imprensa.

Fayed afirma que o acidente automobilístico que matou Lady Di em 1997, em Paris, foi resultado de uma conspiração orquestrada pela família real britânica. Ele garante que a princesa estava grávida de seu filho, Dody Al-Fayed, também morto no acidente.

Segundo o milionário egípcio, o corpo de Diana foi embalsamado na França, antes de ser levado ao Reino Unido, para eliminar as provas da gravidez. No entanto, o embalsamamento não teria sido completo.

"Não vi nenhuma prova da gravidez no corpo. Minha conclusão deve ser de que ela não estava grávida", afirma o responsável pelo necrotério. Além disso, o patologista do Ministério do Interior do Reino Unido, Robert Chapman, que praticou a autópsia, disse a Thompson: "bem, não estava grávida".

Frederic Mailliez, o médico francês que atendeu à princesa minutos depois do acidente, nega a versão de Fayed. O milionário afirma ainda que Diana declarou seu amor por Dodi antes de morrer.

"Quando cheguei ao local da tragédia, ela estava inconsciente. Só gemia e movimentava as mãos e os braços em todas as direções. Isso demonstrava que sentia dor. Mas não disse uma palavra sequer", afirma Mailliez.

Diana de Gales morreu em 31 de agosto de 1997, ao lado de Dodi Al-Fayed e do motorista Henri Paul. A limusine em que viajavam bateu numa coluna de um túnel em Paris.

Atualmente, John Stevens, ex-comissário-chefe da Scotland Yard, comanda uma investigação sobre as circunstâncias da morte de Lady Di. Em 1999, um juiz francês concluiu que o chofer estava sob efeito do álcool e dos antidepressivos, após analisar um relatório que nunca foi publicado.





Fonte: EFE

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