Refém morto em assalto será enterrado em SP
Às 6 horas, a mãe e a filha de 12 anos seguiram a rotina: receber a van escolar. Nesse momento, os rapazes, de 16 e 17 anos que estavam desde as 3h aguardando alguém sair da residência, as renderam. A mãe, médica pediatra, tentou pedir socorro, mas teve o grito contido por um dos menores, que tapou sua boca com as mãos e puxou o seu braço para trás. A menina, assustada, ainda descia a escada que dá acesso ao portão. Vizinhos perceberam o assalto e avisaram a PM.
Mãe e filha foram levadas ao terceiro andar da residência, onde estavam Valle e o filho de 15 anos. A família inteira ficou refém em um dos quartos, enquanto os menores vasculhavam a casa, em busca de objetos de valor.
Minutos depois, os invasores teriam dito que não havia nada que os interessasse e decidiram levar o comerciante para sacar dinheiro em caixas eletrônicos. Um dos menores ficou com a família e o outro saiu com Valle. Quando os PMs chegaram à casa, um dos rapazes deixava o local com o comerciante. De acordo com a polícia, o menor portava um revólver calibre 38. "Houve uma confusão entre os PMs e os invasores da casa. Não sabemos ainda quem iniciou os disparos. O menor nega ter atirado", disse o delegado Jorge Atum, do 21º Distrito Policial, na Vila Matilde, ao jornal O Estado de S.Paulo.
Depois do tiroteio, os dois invasores foram rendidos e a família, libertada. O revólver usado pelo menor foi apreendido.As pistolas ponto 40 dos policiais militares que participaram da ação também foram requisitadas para a realização de exames de balística. "Somente poderei saber o que realmente aconteceu depois do trabalho da perícia". Em nota, a Polícia Militar afirma que os tiros não partiram das armas dos policiais.
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