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Tecnologia
Sexta - 18 de Agosto de 2006 às 13:23

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A Apple afirmou, nesta sexta-feira, que o seu principal fornecedor de tocadores de música iPod deixou funcionários trabalhando em uma fábrica chinesa por um período maior do que as horas permitidas pelo código de conduta da empresa norte-americana. A companhia informou que está tomando medidas para resolver o assunto.

A Apple lançou uma investigação depois que a imprensa internacional denunciou praticas trabalhistas na Foxconn, unidade da taiuanesa Hon Hai Precision Industry. Em comunicado, a Apple informou que seu código de conduta foi violado em alguns casos, mas insistiu que as horas extras dos funcionários foram voluntárias.

"Não encontramos indícios de jornada forçada", informou a Apple. "Nós, entretanto, descobrimos que empregados trabalharam por um número de horas além das permitidas por nosso código de conduta." O comunicado afirma que a Foxconn tomou medidas para garantir jornada semanal de 60 horas.

O porta-voz da Hon Hai, Edmund Ding, disse em Taipé que o comunicado da Apple forneceu "uma explicação detalhada sobre a situação" e que foi "justo". Ele acrescentou que a empresa "não violou qualquer padrão trabalhista". Casos de longas jornadas de trabalho, de trabalho infantil e outros abusos têm sido descobertos em algumas fábricas chinesas administradas por empresas locais e internacionais, mas poucos envolveram companhias importantes.





Fonte: Reuters

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