Estudantes protestam contra diretor de escola em Cuiabá
Fábio Ramirez disse que no dia da ato público realizado na frente da escola Nilo Póvoas, o diretor teria rasgado alguns panfletos que eram distribuídos pelos membros do CLTP. "Vamos realizar daqui a pouco uma assembléia aqui no pátio da escola a favor da saída do diretor e de uma greve estudantil", disse o estudante.
Em entrevista ao RMT Online, Riler nega as acusações dos estudantes e afirma que ele quem foi vítima de agressões. "Realmente no dia da manifestação do dia 11 eu rasguei quatro panfletos porque neles diziam para os alunos pularem as catracas dos ônibus caso não fosse autorizada a passagem gratuita do aluno. Depois disso, fui para a cozinha da escola e, lá, um acadêmico da UFMT me deu um tapa", relata o diretor.
De acordo com Riler, um boletim de ocorrência foi registrado no dia 11. "O aluno que me agrediu esqueceu a máquina fotográfica dentro da cozinha e eu a entreguei à polícia. Só assim foi possível a identificação do acadêmico", conta.
O diretor disse que vai se reunir com os militantes do Comitê em instantes, na presença da Polícia Militar, que já está presente no local. "Não sou contra as manifestações estudantis, mas desde que ela seja feita da forma correta. Não concordo com algumas ações feitas pelo grupo. O CLTP quer que eu libere os estudantes agora para fazer uma manifestação nas ruas de Cuiabá, mas infelizmente isso eu não vou fazer porque entre os estudantes do Nilo Póvoas há menores de idade e temos responsabilidades sobre eles", afirma.
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