França ajudará a retirar mancha de petróleo do Mar Mediterrâneo
Esta ajuda inclui o envio de 1.500 metros de barreira para isolar a mancha de combustível - o que representa 10% da reserva do material da França - e o envio de pessoal qualificado para utilizá-la, disse o ministério em comunicado.
A França ajudará também com o estudo estratégico e financeiro do Centro de Documentação e de Investigação sobre a Contaminação das Águas (Cedre, na sigla em francês).
O Cedre foi designado para comandar o grupo internacional de analistas encarregado de elaborar um plano de ação proposto na quinta-feira em uma reunião na Grécia entre a Organização Marítima Internacional (IMO), o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP), a Comissão Européia (CE) e países da região afetada.
O bombardeio israelense da companhia de energia Jieh, 30 quilômetros ao sul de Beirute, nos dias 13 de julho e 15 de agosto, provocou o derramamento de 10 a 15 mil toneladas de petróleo que se espalharam por 150 quilômetros do litoral e atingiu parte da Síria.
Por outro lado, o presidente francês, Jacques Chirac, reiterou hoje que a França só contribuirá com efetivos para reforçar a Força Interina da ONU no Líbano (Finul) quando estiverem claros "suas missões, suas regras de compromisso, seu comando e os meios" disponíveis.
Em uma conversa telefônica com a chanceler alemã, Angela Merkel, Chirac insistiu no "indispensável equilíbrio" de forças internacionais na Finul, informou o Palácio do Eliseu.
A França, que dobrará este fim de semana sua presença na Finul, com o envio de mais 200 soldados, está disposta a comandar a força até fevereiro.
A Finul precisará ser reforçada com mais oficiais, já que o contingente passará de 2 mil para 15 mil homens, como estabelecido na resolução 1701 da ONU, que determinou as bases do fim das hostilidades no sul do Líbano.
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