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Saúde
Sexta - 18 de Agosto de 2006 às 08:20

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Uma situação diferente atrapalhou as férias escolares de Letícia em julho de 2003. Apesar de sentir muita fome e de comer muito, emagreceu 5 quilos em uma semana. Além disso, urinava muito, toda hora. Após testes, a constatação de que é diabética.

A incidência média da doença no mundo, com algumas variações pontuais, é de 10 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. O especialista Marcelo Maia explica que 8% da população sofrem de diabetes, sendo que, destes, 90% têm o tipo 2, que não é dependente de insulina.

O tipo 1, segundo Maia, mais raro, aparece – em 80% das vezes – antes dos 20 anos. Na infância, o complicador é justamente a escola, onde a criança vê os amigos comendo à vontade, principalmente doces e refrigerantes, e se pergunta: “por que eu não posso?”.

Levar o tratamento contra diabetes na brincadeira é sentença de morte. Mas antes disso, de sofrimento. Amputações e cegueira são algumas das etapas anteriores ao óbito. Caso contrário, no entanto, os resultados são positivos e a sobrevida longa.

O nível de açúcar no sangue normal vai de 70 a 110 miligramas por decilímetros. No caso de Letícia, o recorde foi 600.

Um diabético comum injeta insulina de 3 a 4 vezes ao dia. A bomba deixa no passado esta prática que, apesar de doída, salvou milhares de vidas, há exatos 84 anos, desde 11 de janeiro de 1922, quando o adolescente norte-americano Leonard Thompson, recebeu a primeira dose. (KW)





Fonte: Diário de Cuiabá

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