Propostas de tecnologia social agradam júri
“O foco maior foi dar prioridade para aqueles trabalhos que atuam em conjunto com a comunidade aproveitando o conhecimento de determinada localidade para harmonizar as propostas de acordo com as necessidades locais”, diz Retz.
Para José Clecildo Barreto, diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa de Goiás, entre as propostas inscritas por pequenas e grandes empresas prevaleceu a apresentação da inovação na rotina diária destas empresas e em pequenos negócios.
Na categoria Processos, Barreto observou uma interligação importante entre universidade e centros de pesquisa, porém, para ele não o suficiente, havendo espaço ainda para maior fortalecimento.
Empresas não buscam financiamentos
Sobre as empresas, em específico, o diretor da FAP de Goiás disse que a grande maioria ainda não tem feito uso das fontes estaduais e a federal que estão disponíveis para financiamento da pesquisa e inovação.
“Este é um dos caminhos, precisamos estimular as iniciativas que levem a inovação e várias destas ações inovadoras tem alcançado o seu devido valor e reconhecimento através do Prêmio FINEP”.
Na observação dos jurados, um dos gargalos existentes ainda entre a área do conhecimento até a produção de inovações que levem ao registro de patentes e do domínio da propriedade industrial é a falta de maior participação principalmente das grandes empresas com as instituições de pesquisa.
“Temos acompanhado a produção do conhecimento em todas as regiões do País, mas o que está faltando é a transformação deste conhecimento em produtos, processos e serviços”, avaliou o secretário adjunto da Secitec, Adnauer Daltro.
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