A Fifa recebeu na quinta-feira em sua sede de Zurique os dirigentes da Agência Mundial Antidoping (WADA), que dois dias antes afirmaram que o futebol "poderia fazer mais contra o doping" e questionaram os motivos deste esporte não adotar medidas mais eficazes como o passaporte biológico.
"A Fifa foi a primeira organização internacional de um esporte coletivo a desenvolver os perfis longitudinais", afirmou Michel D"Hooghe, presidente da comissão médica da federação.
"Nós o testamos no Mundial de Clubes de 2011 e 2012, e continuaremos na Copa das Confederações de 2013 com os controles sanguíneos em treinos e partidas. Nosso compromisso é ter um passaporte biológico de todos os jogadores que participarem na Copa do Mundo de 2014", destacou o médico belga.
O passaporte biológico da Fifa terá não apenas um componente sanguíneo, cujo objetivo é detectar as transfusões sanguíneas, de EPO o de outros produtos destinados a melhorar a resistência, mas também para detectar esteróides, com base na medição dos esteróides anabolizantes na urina.
Ao contrário de um exame antidoping convencional, no qual se detecta a substância proibida no sangue ou urina de um atleta, o passaporte biológico tem como objetivo descobrir os efeitos do doping no organismo.
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