Treinador veta estrelismo na seleção brasileira
Ele aprovou o time que levou a Oslo e voltou a falar que, em seu elenco, comportamento de medalhão não tem lugar.
Folha - Como foi a estréia para você? Dunga - O jogo de fora, para mim, foi bem mais difícil, principalmente sendo a primeira partida. Precisava saber o momento de falar, o que transmitir. A gente quer resolver tudo em um dia só, e isso é impossível.
Folha - Você acabou ficando agitado no banco. Dunga - No banco de reservas as coisas não podem ser programadas, devem ser espontâneas. Se eu gritei, me movimentei, foi uma coisa espontânea e sem nenhuma programação prévia.
Folha - No jogo contra a Argentina, os medalhões voltam? Dunga - Na seleção não tem medalhão. São 22 jogadores, ou 50 jogadores, que estão na lista. Cada um busca o seu espaço, todo mundo é igual. É lógico que em uma ou outra partida vai se destacar um jogador. Agora, aqui não existe regalia, as regras são iguais para todo mundo.
Folha - Como vai ser contra os argentinos? Dunga - É sempre um jogo bem complicado, mas vai ser um jogo bonito porque a Argentina também é uma equipe técnica, que joga, tem marcação forte, mas não tem essa bola alta que dificulta tanto para o Brasil. Vai ser bonito.
Folha - O esquema com o Jorginho [auxiliar-técnico] na cabine falando pelo rádio com você vai continuar? Dunga- Você tem que confiar na sua comissão técnica. Isso funcionou hoje e nós pretendemos continuar a aproveitar a experiência dele lá de cima.
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