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Internacional
Quinta - 17 de Agosto de 2006 às 09:35

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A França espera saber os detalhes concretos da missão internacional no Líbano e a contribuição de outros países antes de decidir qual será sua contribuição ao contingente militar, disse hoje o Ministério das Relações Exteriores francês.

O porta-voz do ministério, Denis Simonneau, afirmou que seu país pede "precisões sobre a natureza da missão" da Força Interina da ONU no Líbano (Finul), assim como os meios que o contingente terá.

"Esses são temas que estão sendo discutidos dentro das Nações Unidas", disse o porta-voz, acrescentando que "também queremos ter informações sobre a contribuição de outros países europeus e muçulmanos" para essa força.

Paris enfatizou que o futuro contingente da ONU - que terá até 15.000 soldados para ajudar o Exército libanês no sul do país - deveria contar com a presença de representantes de países com diversas confissões religiosas.

O jornal "Le Monde" informa hoje que a França quer enviar apenas cerca de dez oficiais e uma companhia de 200 militares suplementares à Finul reforçada, devido às reservas do Ministério da Defesa francês em se comprometer em maior grau no Líbano.

O "Le Monde" afirma que a ministra Michele Alliot-Marie esteve a ponto de anunciar isso na quarta-feira, mas que responsáveis da ONU convenceram a França a não oficializar sua posição, por causa do efeito negativo que poderia ter em outros países que estão dispostos a contribuir com tropas.

Alliot-Marie passou à margem da questão na noite da quarta-feira, quando foi entrevistada na "TF2". Hoje, o porta-voz de Exteriores disse não poder "confirmar essa informação", insistindo em que seu Governo está à espera da definição da missão que deve ser feita dentro da ONU.

O diplomata disse que seu país mantém uma "estreita coordenação" com os parceiros europeus.

A França teve ativa participação em todo o processo prévio à aprovação da resolução pela ONU, que colocou fim no conflito entre Israel e a milícia do Hisbolá, o que concedeu ao país protagonismo e liderança entre os países europeus.





Fonte: EFE

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