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Esportes
Quinta - 17 de Agosto de 2006 às 08:23

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A temporada começou para o Palmeiras com o Parque Antarctica sendo o mais aconchegante dos lugares para o time. Ao longo do ano, porém, o estádio foi também palco de momentos muito ruins. Agora a casa alviverde volta a ser o lugar preferido dos jogadores.

Ao longo de 2006, o estádio palmeirense tem abrigado jogos que simbolizaram o momento da equipe. Quando o Palmeiras conseguiu bons desempenhos diante de sua torcida, a fase foi boa. Quando não, o período foi marcado por crise.

E é esse "encanto" que o time tentará manter nesta quinta-feira diante do Juventude, a partir das 20h30.

Foi no Parque Antarctica que a reação do time no Brasileiro começou, com a vitória sobre o Vasco (4 a 2) logo no primeiro jogo após o retorno do campeonato, e se consolidou com triunfo sobre o Paraná (outro 4 a 2), em partida marcada por apoio irrestrito da torcida, coisa que não ocorria desde o começo do ano, quando o time engatou sete vitórias seguidas.

Mas foi também dentro de sua casa que o clube passou por grandes apuros. Dois casos emblemáticos, que marcaram inícios de crises profundas do clube nesta temporada, foram as partidas contra o América, pelo Campeonato Paulista, e a Ponte Preta, na estréia do Brasileiro.

O confronto com o time de São José do Rio Preto foi a maior goleada sofrida pelo Palmeiras dentro de seu estádio (4 a 1) e marcou o fim da lua-de-mel entre o então técnico palmeirense Emerson Leão e os torcedores. A partida foi considerada por jogadores e dirigentes como determinante para que o time visse frustrado o sonho de vencer o Estadual.

Já o duelo com a Ponte, na primeira rodada do Nacional --outra derrota, desta vez um 3 a 2--, marcou o início do calvário palmeirense na competição, cuja recuperação só agora está acontecendo. Naquele dia, torcedores realizaram o "enterro" do time em plena arquibancada do Parque Antarctica, ainda com o jogo em andamento.

Nos momentos de crise, a diretoria cogitou até a hipótese de não mais mandar jogos no estádio para evitar a pressão da torcida sobre os atletas.

Agora, porém, a situação é justamente o contrário. Com a equipe em boa fase --é o melhor time no Nacional após a Copa, com aproveitamento de 88,9% dos pontos--, o técnico Tite conclama a torcida.

"Eu, quando treinava outros times e tinha que ir lá, achava complicado. E é assim que eu quero a torcida", diz Tite, cujo pedido deve ser atendido. Dos 16 mil ingressos colocados à venda, 6.500 foram comercializados antecipadamente.

Marcos Apesar de o goleiro já estar liberado pelo departamento médico e ter participado dos treinos, o técnico Tite preferiu não contar com Marcos. O treinador diz que só escalará o camisa 1 quando tiver certeza de que ele está no melhor de suas condições físicas. Já na luta pela vaga no meio-campo, Marcelo Costa levou a melhor sobre Marcinho Guerreiro e amanhã fará sua estréia.

PALMEIRAS Diego Cavallieri; Dininho, Nen e Alceu; Paulo Baier, Edmundo, Francis, Marcelo Costa, Juninho e Michael; Enílton. Técnico: Tite

JUVENTUDE André; Renan, Antônio Carlos e Fabrício; Wellington, Walker, Lauro, Alexandre e João Paulo; Leandrinho e Christian. Técnico: Ivo Wortmann

Local: estádio do Parque Antarctica, em São Paulo Horário: 20h30 Juiz: Álvaro Azeredo Quelhas (MG)





Fonte: Folha Online

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