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Nacional
Quinta - 17 de Agosto de 2006 às 07:08

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Cerca de 1 milhão de pessoas das zonas leste e norte de Manaus ficaram sem água ontem sem água, devido a serviços de um plano emergencial adotado pela empresa concessionária há 12 dias. A cidade tem 1,6 milhão de habitantes. De acordo com a concessionária Águas dos Amazonas, que a suspensão foi por causa da substituição de válvulas no complexo de tratamento da Ponta do Ismael.

O sistema de abastecimento, que foi privatizado em 2000, teve estado de calamidade pública decretado. Assinado pelo prefeito Serafim Corrêa (PSB), o decreto passou a vigorar no dia 4. Foram tomadas medidas emergenciais e planeja-se construir uma nova adutora. De acordo com a Folha de S.Paulo, a prefeitura e o Estado liberaram R$ 20 milhões.

Corrêa responsabiliza a crise ao modelo de privatização da administração do ex-governador Amazonino Mendes (PFL), hoje candidato ao governo estadual. O governo repassou a concessão para o grupo Suez por R$ 193 milhões. No entanto, de acordo com Amazonino prefeitura e governo são incompetentes. Já o grupo Suez diz ter recebido dados "equivocados" sobre a situação dos serviços, em 2000.




Fonte: Terra

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