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Nacional
Quinta - 17 de Agosto de 2006 às 06:49

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As investigações da Polícia Federal e a CPI dos Sanguessugas mostram que o funcionário do Ministério da Saúde Nylton José Simões Filho liderava as vendas de ambulâncias e ônibus de inclusão digital no Rio de Janeiro.

Simões criou duas ONGs e montou um esquema próprio para concorrer com a Planam nas negociações com as emendas da bancada fluminense. Sempre mantendo o emprego no ministério.

Para o presidente da CPI, Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ), boa parte do envolvimento ostensivo da bancada do Rio no escândalo "é resultado do trabalho de Simões".

As duas ONGs criadas por ele - Instituto Brasileiro de Cultura e Educação (Ibrae) e Instituto Pró-Rio - receberam mais de R$ 6 milhões de emendas de deputados do Rio. Em 2005, o Ibrae, que oficialmente está sediado em Rio Bonito, mas funciona em uma pequena sala no Centro do Rio, teria recebido R$ 5,8 milhões. Para 2006, estavam previstos R$ 15 milhões.




Fonte: Terra

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