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RJ: esquema que envolve ex-governador pode ter desviado R$ 8 mi
Os 17 acusados de envolvimento com esquema de contratos de propaganda teriam desviado mais de R$ 8 milhões dos cofres públicos do Rio de Janeiro. Entre eles estão o ex-governador Marcello Alencar, seu filho e ex-secretário estadual de Fazenda, Marco Aurélio Alencar, e grandes nomes do mercado publicitário nacional. Eles foram denunciados sexta-feira por corrupção passiva e peculato pelo Ministério Público.
O dinheiro desviado seria utilizado para custear despesas de publicidade da campanha de Marcello à reeleição, em 1998. Encaminhado para a 23ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, o caso será analisado pela juíza Luciana Losada Aleixo Lustosa, que pode aceitar ou não a denúncia do MP.
Descoberto em fevereiro de 1999, o esquema mostraou que a empresa A2CM, do publicitário Duda Mendonça, chegava a receber até 50% do que era pago às outras sete agências de publicidade que cuidavam das contas do governo do Estado. Duda, que também fez a campanha que elegeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002, havia sido contratado pelo PSDB, partido de Marcello, para cuidar da publicidade da candidatura do então governador.
Escolhidas por meio de licitação iniciada em 95, as sete agências de publicidade foram obrigadas a assinar contrato paralelo com a empresa de Duda Mendonça, a A2CM. No documento, elas se comprometiam a fazer o repasse mensal de até 50% das verbas recebidas do governo para a agência. Assim, as despesas com a contratação do publicitário para a campanha de Marcello Alencar seriam pagas pelas agências, e não pelo PSDB.
A exigência foi feita em reunião entre Marco Aurélio, Deodônio e Jomar, em 14 de julho de 1997, com os representantes das sete empresas. Uma delas, a Cult Comunicação, não aceitou as condições do acordo com o estado e resolveu denunciar o caso.
As denúncias mobilizaram os deputados do Rio, que decidiram instaurar CPI na Assembléia Legislativa. A Comissão confirmou a veracidade das denúncias e o relatório final foi encaminhado para o MP. Nele, os deputados pediram o indiciamento dos envolvidos e também que fossem obrigados a devolver o dinheiro aos cofres públicos.
Procurados por O Dia, o ex-governador e seu filho não retornaram as ligações. A direção do PSDB não quis comentar o caso. Duda Mendonça também não se pronunciou.
Presidente da CPI que investigou o caso em 1999, o deputado Carlos Minc (PT) aprovou a denúncia do MP. "Mesmo tendo se passado sete anos, fico contente de ver que nosso trabalho serviu para alguma coisa", comentou o deputado.
O dinheiro desviado seria utilizado para custear despesas de publicidade da campanha de Marcello à reeleição, em 1998. Encaminhado para a 23ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, o caso será analisado pela juíza Luciana Losada Aleixo Lustosa, que pode aceitar ou não a denúncia do MP.
Descoberto em fevereiro de 1999, o esquema mostraou que a empresa A2CM, do publicitário Duda Mendonça, chegava a receber até 50% do que era pago às outras sete agências de publicidade que cuidavam das contas do governo do Estado. Duda, que também fez a campanha que elegeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002, havia sido contratado pelo PSDB, partido de Marcello, para cuidar da publicidade da candidatura do então governador.
Escolhidas por meio de licitação iniciada em 95, as sete agências de publicidade foram obrigadas a assinar contrato paralelo com a empresa de Duda Mendonça, a A2CM. No documento, elas se comprometiam a fazer o repasse mensal de até 50% das verbas recebidas do governo para a agência. Assim, as despesas com a contratação do publicitário para a campanha de Marcello Alencar seriam pagas pelas agências, e não pelo PSDB.
A exigência foi feita em reunião entre Marco Aurélio, Deodônio e Jomar, em 14 de julho de 1997, com os representantes das sete empresas. Uma delas, a Cult Comunicação, não aceitou as condições do acordo com o estado e resolveu denunciar o caso.
As denúncias mobilizaram os deputados do Rio, que decidiram instaurar CPI na Assembléia Legislativa. A Comissão confirmou a veracidade das denúncias e o relatório final foi encaminhado para o MP. Nele, os deputados pediram o indiciamento dos envolvidos e também que fossem obrigados a devolver o dinheiro aos cofres públicos.
Procurados por O Dia, o ex-governador e seu filho não retornaram as ligações. A direção do PSDB não quis comentar o caso. Duda Mendonça também não se pronunciou.
Presidente da CPI que investigou o caso em 1999, o deputado Carlos Minc (PT) aprovou a denúncia do MP. "Mesmo tendo se passado sete anos, fico contente de ver que nosso trabalho serviu para alguma coisa", comentou o deputado.
Fonte:
O Dia
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/282155/visualizar/
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