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Internacional
Quarta - 16 de Agosto de 2006 às 21:45

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A Comissão formada pelo ministro de Defesa israelense, Amir Peretz, para investigar a atuação de Israel durante a guerra do Líbano começou a receber críticas logo após ser anunciada, pois será liderada por um militar que foi conselheiro do ministro antes e durante o conflito.

Fontes militares citadas na edição da próxima quinta do jornal "Ha''aretz" expressaram, sob condição de anonimato, a opinião de que escolha de Amnon Lipkin-Shahak, ex-chefe do Estado-Maior, como líder do grupo reduz a possibilidade de que a atuação de Peretz seja investigada.

Lipkin-Shahak foi um dos conselheiros externos de Peretz - que tem pouca experiência militar - antes de lançar a ofensiva contra o Hisbolá e durante o conflito.

As fontes disseram que estão surpresas pelo fato de alguém ligado ao ministro ter sido indicado para investigar a preparação e a atuação do Exercito e do Ministério da Defesa, e pedem uma comissão conduzida por um juiz.

Peretz, segundo a rádio militar israelense, afirmou hoje, em reunião com generais, que a criação da Comissão não significa uma crítica ao Exército. "Trata-se de um exame profissional para tirar conclusões e lições", declarou o ministro.

Desde que a atenção do público deixou de se concentrar no campo de batalha após o início do cessar-fogo, o Parlamento e a mídia israelense pedem uma investigação profunda da atuação do Governo e do Exército durante a crise.

Uma pesquisa divulgada hoje mostra que 69 % dos israelenses desejam que o Governo seja investigado.





Fonte: EFE

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