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Internacional
Quarta - 16 de Agosto de 2006 às 21:06

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Uma mulher em pânico por causa da claustrofobia obrigou um avião que ia de Londres a Washington a fazer um pouso de emergência em Boston, na quarta-feira. O incidente deixou as autoridades de segurança em alerta, embora considerem que não se tratou de terrorismo.

Apenas uma semana depois de as autoridades britânicas anunciarem que evitaram um complô para derrubar vários aviões na rota Grã-Bretanha-EUA, o vôo 923 da United Airlines, com 182 passageiros e 12 tripulantes a bordo, teve de ser escoltado por caças até Boston, depois que os comissários tiveram de conter uma mulher que se descontrolou devido a um aparente ataque de pânico.

Nenette Day, porta-voz do FBI em Boston, disse que a mulher foi presa depois do pouso de emergência. Day lembrou que perturbar um vôo internacional é crime.

A mulher transportava fósforos e um creme para as mãos, mas não era uma ameaça terrorista, segundo Christopher White, porta-voz da Administração de Segurança dos Transportes. Os itens na bagagem dela não estão proibidos em vôos comerciais, disse White.

Várias emissoras disseram, e depois desmentiram, que a mulher levava vaselina, uma chave de fenda, fósforos e anotações sobre a Al Qaeda.

A segurança nos vôos intercontinentais está reforçada desde a semana passada, quando a polícia britânica prendeu quase 25 suspeitos no suposto complô para levar explosivos para dentro de aviões, onde as bombas seriam montadas e detonadas.

A TV dos EUA mostrou equipes de emergência cercando o avião no aeroporto de Boston, enquanto cães farejavam as bagagens alinhadas no solo, em busca de explosivos. Pelo menos seis carros da polícia estavam na pista.

"Não foi só aquela coisa ''quero mais uma bebida'', foi uma perturbação que os obrigou [os tripulantes] a desviar o avião", disse Day, do FBI. "Temos de avaliar se se trata de uma pessoa mentalmente doente ou de uma pessoa fisicamente doente", afirmou.

O governador de Massachusetts, Mitt Romney, disse que a mulher é de Vermont e tem 59 anos.





Fonte: Reuters

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