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Esportes
Quarta - 16 de Agosto de 2006 às 16:00

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O técnico Carlos Alberto Parreira fechou oficialmente nesta quarta-feira com a Federação da África do Sul para assumir a seleção que será a sede da Copa 2010, a primeira no continente africano.

Segundo a assessoria de imprensa do ex-treinador da Seleção Brasileira, foi realizada uma reunião na terça-feira à noite e outra na quarta-feira de manhã, onde ficou acertado que Parreira assumirá a equipe em 2007.

O acordo com o ex-técnico da Seleção Brasileira chegou a ficar ameaçado após o treinador ter pedido para assumir a equipe apenas no próximo ano.

Os dirigentes africanos alegaram que a repercussão da possível desistência foi muito negativa no país e que estavam dispostos a atender a todas suas exigências.

Além disso, ele não precisará ficar no país durante os períodos em que seleção não estiver convocada e que poderá indicar toda sua comissão técnica - o único nome confirmado é o de seu auxiliar, Jairo Leal.

"A nova proposta que me foi apresentada pela Federação da África do Sul é muito mais flexível do que a primeira. Não por mudança nos valores do contrato proposto inicialmente que, praticamente, continuaram sendo os mesmos. Queria mais tempo para passar com meus familiares e os dirigentes africanos entenderam isso muito bem", explicou Parreira, que exigiu ainda que o contrato, com duração até a Copa do Mundo de 2010, não tenha multa rescisória.

Campeão mundial em 1994, Parreira deixou a equipe brasileira no final da Copa da Alemanha, após ter sido eliminado nas quartas-de-final para a França. A África do Sul será a sexta seleção que Parreira vai dirigir na carreira, depois de Brasil, Gana, Kuwait, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita.

O contrato que ele assinará com os africanos entrará em vigor em janeiro de 2007, embora sua apresentação esteja marcada para o dia 1º de setembro. A data foi escolhida em comum acordo porque o técnico quer estar presente em dois jogos das eliminatórias da Copa Africana, marcados para 3 de setembro e 11 de outubro.





Fonte: Reuters

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