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Internacional
Quarta - 16 de Agosto de 2006 às 15:38

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A não libertação dos soldados israelenses seqüestrados no Líbano constitui uma violação da resolução 1.701 da ONU, que permitiu um cessar-fogo entre Israel e o grupo terrorista libanês Hizbollah, afirmou nesta quarta-feira a ministra israelense das Relações Exteriores, Tzipi Livni.

"Devemos assegurar a libertação imediata e incondicional dos reféns israelenses, e o fato de que ainda não tenham sido libertados é uma clara violação da resolução", declarou Livni numa entrevista coletiva na sede da ONU, em Nova York, onde se reuniu com o secretário-geral da organização, Kofi Annan.

A resolução 1.701 --que determinou o fim das hostilidades depois de mais de um mês de combates no Líbano entre Israel e o Hizbollah-- não exige especificamente a libertação, mas destaca a necessidade de remediar as causas que levaram à crise, "obtendo em especial a libertação incondicional dos soldados israelenses seqüestrados" pelo movimento xiita.

Os dois soldados israelenses, cuja captura por parte do Hizbollah desencadeou há um mês uma guerra com Israel, estão "vivos e sãos", disse nesta terça-feira o vice-primeiro-ministro israelense, Shimon Peres.

"Pelo que sabemos, estão vivos e sãos", disse Peres durante visita a Washington. A captura, em 12 de julho, dos dois soldados, que foram oferecidos mais tarde pelo Hizbollah em troca de prisioneiros árabes em Israel, causou o violento contra-ataque de Israel ao bastião do movimento xiita no sul do Líbano.

Peres também mencionou os esforços do ativista americano pelos direitos civis Jesse Jackson para conseguir a libertação dos soldados.

Nesta terça-feira, Jackson, que já negociou a libertação de outros reféns, falou com diplomatas israelenses e sírios em Washington.

Peres, entretanto, deu a entender que a falta de colaboração da Síria, que supostamente apóia o Hizbollah, fará com que Jackson não tenha êxito. "Não se pode aplaudir com apenas uma das mãos", disse.





Fonte: Folha Online

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